Amigos e familiares do professor universitário Ádamo de Figueiredo Nogueira Mesquita, 30 anos, atropelado por um furgão na Ilha de San Andrés, no Caribe Colombiano, iniciaram uma campanha de arrecadação de dinheiro para financiar o seu transporte a um hospital de Bogotá, capital da Colômbia, em UTI aérea. De acordo com laudo médico, ele precisa fazer uma tomografia e o hospital Clarence Lyund Newball Memorial, na ilha de San Andrés, não possui a aparelhagem necessária.
Como consequência do acidente, Ádamo sofreu politraumatismo, trauma cranioencefálico e fratura na coluna lombar. Segundo a mãe do professor, Margareth de Figueiredo Nogueira, funcionária da Universidade Federal do Ceará (UFC), o seguro-viagem só cobre 40% do custo total do transporte, orçado em US$ 30 mil – ou R$ 122,7 mil no câmbio deste domingo (12).
Ádamo de Figueiredo Nogueira Mesquita é professor universitário e doutorando em Geografia na Universidade Estadual do Ceará (Uece). Ele estava de férias na ilha colombiana na companhia do namorado, João Jaime Giffoni Leite, de 37 anos, que morreu no acidente.
Tragédia
Ádamo de Figueiredo Nogueira Mesquita e João Jaime Giffoni Leite foram atropelados na tarde de terça-feira (7) quando caminhavam por uma calçada na Ilha de San Andrés, na Colômbia. De acordo com autoridades colombianas, o motorista de um furgão de um supermercado perdeu o controle do veículo e invadiu a calçada, atingindo os dois rapazes. João Jaime Giffoni Leite teve politraumatismo e morreu no local do acidente. As causas do atropelamento estão sendo investigadas.
A família de João Jaime ainda espera o traslado do seu corpo para Fortaleza. Anteriormente previsto para o último sábado (11), o embarque precisou ser adiado por formalidades legais, incluindo a questão sanitária. A expectativa é de que o corpo do professor chegue à capital cearense nos primeiros dias desta semana.
Apesar de contar com aeroporto, a Ilha de San Andrés não possui estrutura para esse tipo de traslado. De acordo com as autoridades colombianas, o corpo deverá ser transportado para Cáli, nas imediações de Bogotá, daí segue para o Panamá e, em seguida, para o Brasil.
Por não ter conseguido fechar acordo com a seguradora para transportar o corpo, a família de João Jaime contratou uma funerária de Fortaleza, arcando com os custos do translado, orçado em US$ 8 mil – ou R$ 32,7 mil no câmbio deste domingo (12). A primeira parcela já foi paga. “A segunda parcela de US$ 4 mil será depositada por mim quando o corpo for embarcado”, diz Karlisson Lira, ex-cônjuge de João Jaime. Ao chegar a Fortaleza o corpo será velado na Funerária Ternura, no Bairro Aldeota.
Como ajudar:
Por Verônica Prado
Fonte: Diário do Nordeste