O curso de Medicina da Universidade Federal do Cariri (UFCA), sediado em Barbalha, conquistou conceito 5 — nota máxima — em avaliação realizada pelo Ministério da Educação (MEC). A conquista é resultado do processo de renovação de reconhecimento conduzido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que analisou aspectos pedagógicos, corpo docente e infraestrutura da graduação.
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A avaliação foi realizada entre os dias 19 e 22 de maio por uma comissão de avaliadores do Inep/MEC. Entre os critérios observados estavam o Projeto Pedagógico do Curso (PPC), a qualificação dos professores, estrutura laboratorial, salas de aula, clínica-escola, ações de assistência estudantil e a integração do curso com a rede pública de saúde por meio do SUS.
A nota 5, em uma escala que vai de 1 a 5, é concedida apenas aos cursos que atingem padrões de excelência em todos os aspectos avaliados. O reconhecimento do curso de Medicina eleva para quatro o número de graduações da UFCA com nota máxima do MEC — ao lado de Pedagogia, Letras-Libras e Matemática.
Para a professora Patrícia Figueiredo, coordenadora do curso de Medicina, o resultado marca uma conquista histórica e inédita: “Essa nota reafirma a qualidade da formação médica oferecida, o comprometimento da instituição com o SUS e com a sociedade do Cariri. Mostra que uma universidade pública do interior pode, sim, atingir os mais altos padrões de excelência”, destacou.
Histórico
Criado em 2001, quando ainda integrava a Universidade Federal do Ceará (UFC) como campus Cariri, o curso de Medicina da UFCA completa 24 anos de atuação em 2025. Desde então, tem se consolidado como referência regional em formação médica, pesquisa e extensão.
O curso oferece atualmente 80 vagas por ano, com entrada exclusivamente via Sistema de Seleção Unificada (SiSU). A graduação tem duração de seis anos, com prazo máximo de conclusão de nove anos, e destaca-se pela articulação com a rede local de saúde, incluindo hospitais, UBSs e Centros de Atenção Psicossocial (Caps).
Por Fernando Átila










