O Censo Demográfico de 2022, divulgado nesta sexta-feira (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelou que o Ceará tem 126.548 pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). O número equivale a 1,4% da população estadual, o 3º maior percentual proporcional do Brasil — atrás apenas do Acre (1,6%) e do Amapá (1,5%).
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👦 Mais da metade dos cearenses com autismo são crianças e adolescentes. A distribuição por faixa etária é a seguinte:
• 52% têm até 19 anos
• 47.245 estão entre 20 e 59 anos
• 12.474 são idosos com 60 anos ou mais
👴 O dado chama atenção especialmente entre os idosos: o estado registra 34 pessoas com TEA com 100 anos ou mais — o 4º maior número do Brasil.
🧠 O levantamento considera apenas diagnósticos realizados por profissionais de saúde, conforme exigido pela Lei nº 13.861/2019, que passou a obrigar a inclusão de informações sobre o TEA no Censo. O número expressivo é visto como reflexo da maior busca por diagnóstico e da ampliação da visibilidade sobre o transtorno.
🚹🚺 A maioria das pessoas diagnosticadas no Ceará é do sexo masculino:
• 79.245 homens
• 47.303 mulheres
🏹 O Censo também destacou que 875 indígenas autodeclarados no Ceará vivem com diagnóstico de TEA. No total, o estado tem 56.202 indígenas.
📉 O IBGE admitiu limitações no levantamento, por conta da complexidade do diagnóstico. A metodologia se baseou em uma única pergunta:
“Já foi diagnosticado(a) com autismo por algum profissional de saúde?”
🔎 A consolidação dessas estatísticas é considerada fundamental por especialistas para que os gestores possam dimensionar e estruturar atendimentos mais eficazes para essa parcela da população.
Por Nicolas Uchoa










