O Tribunal do Júri de Crato condenou, nesta semana, três acusados pelo homicídio qualificado, ocultação de cadáver e pertencimento a organização criminosa no caso da morte de Tamires Lima da Silva, de 18 anos, ocorrido em janeiro de 2023. Os réus Cícero Jefferson Salu Dias de Brito, de 25 anos (“Davi” ou “BH”), Milene Alves Rodrigues, de 20, e Ruan Carlos Lima do Nascimento, de 24 anos (“Pebão”) foram sentenciados a penas de até 33 anos de prisão.
Curta, siga e se inscreva nas nossas redes sociais:
Facebook | X | Instagram | YouTube | Bluesky
Sugira uma reportagem. Mande uma mensagem para o nosso WhatsApp.
Entre no canal do Revista Cariri no Telegram e veja as principais notícias do dia.
A jovem Tamires Lima da Silva desapareceu no dia 27 de janeiro de 2023. Dias depois, em 31 de janeiro, seu corpo foi encontrado em uma cova rasa, em meio a um matagal na Rua Glicério Benício Pinheiro, no Bairro Pimenta, em Crato. A vítima, que morava no bairro Vila Alta, foi morta de forma brutal, com golpes de faca, espancamentos e pedradas, antes de ser enterrada.
A motivação do crime, segundo as investigações, foi a suspeita de que Tamires estaria repassando informações para uma facção rival. Os acusados atraíram a vítima para uma emboscada e, depois do assassinato, “BH” e “Pebão” retornaram ao local no dia seguinte para ocultar o corpo.
Prisões e julgamento
A Polícia Civil conseguiu identificar os envolvidos e prendeu os suspeitos em diferentes momentos e localidades. Cícero Jefferson (“BH”), Milene Alves e Raisha Bruna Matos da Silva, de 20 anos, foram localizados em uma casa no Bairro Frei Damião, em Juazeiro do Norte. Já Milene foi capturada em São Paulo no dia 9 de maio de 2023.
Durante o julgamento, ficou comprovado que o crime foi filmado e as imagens amplamente divulgadas nas redes sociais, causando grande repercussão na região do Cariri.
As sentenças definidas pelo Tribunal do Júri foram:
• Cícero Jefferson (“BH”) e Ruan Carlos (“Pebão”) – 33 anos de prisão cada um.
• Milene Alves Rodrigues – 26 anos e 4 meses de reclusão.
Já Raisha Bruna Matos da Silva não foi pronunciada pela Justiça, pois, apesar de estar presente no local do crime, não participou diretamente da execução nem do planejamento do assassinato.