O Ministério da Saúde anunciou o recebimento de mais de 8 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19, volume suficiente para abastecer os estoques nacionais por até seis meses. As entregas, provenientes de três fornecedores contratados, ocorrerão nas próximas semanas, contemplando imunizantes para diferentes faixas etárias.
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O próximo lote previsto inclui 3 milhões de doses destinadas a pessoas com mais de 12 anos e cerca de 2 milhões para crianças. A distribuição desse carregamento deve começar na primeira quinzena de dezembro. Além disso, o cronograma inclui o recebimento do primeiro lote de vacinas contra a cepa JN.1, recentemente aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 22 de novembro.
Ao todo, serão 3 milhões de doses contra a nova cepa, com formulações específicas para bebês, crianças e adultos. A distribuição das vacinas aos estados seguirá critérios de demanda local e capacidade de armazenamento.
Seguras e eficazes
O Ministério da Saúde reforça que todas as vacinas disponibilizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) são seguras e eficazes. Com a atualização das cepas, as doses em estoque têm validade ampliada para até nove meses, conforme autorizado pela Anvisa.
As novas entregas integram o contrato de aquisição de 69 milhões de doses, vigente pelos próximos dois anos, garantindo a continuidade da vacinação contra a Covid-19 como parte da rotina de saúde pública.
Estratégia ajustada à circulação contínua do vírus
Eder Gatti, diretor do Programa Nacional de Imunizações (PNI), destacou que a manutenção dos estoques de vacina é uma prioridade. “O vírus continua circulando, e isso levou o Ministério da Saúde a ajustar a estratégia de vacinação. Como a Covid-19 não apresenta um comportamento sazonal, disponibilizamos as doses ao longo do ano,” explicou.
Ele ressaltou ainda que, embora a pandemia tenha sido superada, a Covid-19 permanece presente. “Hoje, a vacinação é parte da rotina de saúde, e o Ministério monitora constantemente a evolução do vírus para traçar ações que garantam a proteção da população,” concluiu Gatti.
Por Aline Dantas