Na manhã desta terça-feira (27), a Polícia Federal deflagrou a operação “Hate Block” em Juazeiro do Norte. A ação faz parte de uma cooperação internacional entre a PF e a agência americana Homeland Security Investigations (HSI), especializada em investigar ameaças e crimes transnacionais no ambiente cibernético.
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A investigação identificou, por meio de conversas, vídeos e fotos em ambientes virtuais, indícios de crimes graves, incluindo intimidação, incitação à automutilação de mulheres, e transmissões ao vivo onde animais são brutalmente mortos. Os criminosos também usavam a internet para identificar possíveis vítimas de feminicídio.
Segundo a Polícia Federal, os suspeitos estão espalhados por diversos estados do Brasil, com um dos envolvidos localizado na região do Cariri.
“A ação de hoje visa coletar provas adicionais e esclarecer o envolvimento de todos os suspeitos, além de apreender dispositivos eletrônicos e documentos que possam auxiliar nas investigações,” informou a PF.
Os indivíduos investigados poderão responder por crimes de constrangimento eletrônico; induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio ou à automutilação; maus-tratos a animais, além de outras formas de violência e lesão corporal.
A Polícia Federal não divulgou detalhes específicos sobre o alvo da operação em Juazeiro do Norte, mas confirmou a apreensão de um celular e um notebook pertencentes ao suspeito.
Operação “Hate Block”
O nome “Hate Block” foi escolhido para refletir a missão da operação no combate aos crimes cibernéticos, especialmente aqueles relacionados ao cyberbullying. A palavra “hate” (ódio, em inglês) representa as ações de agressão e intolerância no ambiente virtual, enquanto “block” (bloquear) simboliza a interrupção dessas atividades criminosas.