Com o avanço da tecnologia e a praticidade que a internet nos proporciona, usá-la hoje em dia é para praticamente resolver quase todas as demandas diárias. Usamos para nos relacionar, realizar compras, realizar transferências bancárias com valores, inclusive, altos, dentre outras inúmeras utilidades. Tanta praticidade sem precisar sair de casa nos requer ainda mais cuidados. A Polícia Civil do Estado do Ceará, por meio da Delegacia de Crimes Cibernéticos, orienta para que as pessoas possam usufruir dessa tecnologia sem se tornar uma vítima de possíveis crimes virtuais.
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Inicialmente, a internet chegou para estreitar laços, reunir pessoas, rever aquele parente querido que por muitos anos não conseguimos ver pessoalmente. O WhatsApp é um dos aplicativos mais usados para troca de mensagens, áudios e vídeos. Porém, é nele que precisamos redobrar todos os cuidados. O primeiro passo, segundo a Polícia Civil é que, logo após baixar este aplicativo, é importante ativar a autenticação em duas etapas, isso lhe ajudará a dificultar que seu whatsapp tenha o perfil invadido.
Quando se trata de clonagem de WhatsApp, o delegado titular da Delegacia de Crimes Cibernéticos, Alan Araújo, explica que os infratores utilizam fotos das vítimas e utilizam outras contas para se passarem por elas. “Para evitar a clonagem da conta no WhatsApp, você pode ajustar suas configurações de privacidade para limitar quem pode ver sua foto de perfil. Para fazer isso, vá para as configurações do WhatsApp, selecione ‘Conta’ e depois ‘Privacidade’. Lá, você pode escolher quem pode ver sua foto de perfil: todos, somente seus contatos ou ninguém. Selecionar a opção ‘Somente contatos’ é uma maneira eficaz de restringir o acesso à sua imagem apenas para pessoas que você conhece e confia, reduzindo assim o risco de sua foto ser utilizada por golpistas”, conta.
Outra orientação dada pela Polícia Civil, em relação a conversas pelo whatsapp, é o cuidado com quem se conversa, o que a pessoa do outro lado lhe pede, bem como a solicitação de transferência via pix, uma das maneiras mais usadas para a realização de transferência de dinheiro. “Mesmo que você possua número salvo (do requerente) na sua lista de contato, verifique se de fato é com ela que você está falando. Principalmente agora, com a praticidade de realizar transferências de valores, inclusive altos, por meio do pix. Ligue pra pessoa antes de realizar a transferência, certifique-se de todas as maneiras se é mesmo a pessoa verdadeira quem está pedindo o dinheiro”, orienta o delegado.
Comprar sem sair de casa
Desde a pandemia e com a praticidade de não precisar sair de casa para realizar qualquer tipo de compra, houve um aumento significativo de compras on-line. Desde aquele look perfeito a um eletrodoméstico, uma viagem e até, a compra e venda de veículos. Toda essa facilidade, também, requer um cuidado redobrado. “Cadastrar em lojas com senhas diferentes das senhas usadas nos e-mails, redes sociais etc. Verificar a reputação da loja em sites de avaliações dos consumidores (Reclame Aqui, Consumidor.gov). Em compras com cartão de crédito, priorizar a utilização de cartão virtual de uso único. Esses são alguns dos cuidados que o consumidor precisa ter para não se tornar vítima. Se tiver contato com o vendedor, peça fotos, vídeos e tire todas as dúvidas sobre aquele produto, assim você terá certeza de que a propaganda condiz com a realidade”, finalizou ele.
Se tornou vítima?
A Polícia Civil destaca que as vítimas de crimes dessa natureza podem registrar um Boletim de Ocorrência (BO), a qualquer hora do dia ou da noite, por meio da Delegacia Eletrônica (Deletron). A Deletron atende todo o Estado do Ceará. O crime de estelionato, praticado de forma virtual, é aplicado para obtenção de vantagem ilícita da vítima. Pessoas que praticam esse tipo de crime podem pagar pena de até cinco anos de reclusão.
Canal de denúncia
A população pode contribuir com as investigações repassando informações que auxiliem os trabalhos policiais. As denúncias podem ser feitas para o número 181, o Disque-Denúncia da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS). O sigilo e o anonimato são garantidos.