Tradição, cultura e religiosidade marcam mais um ano de realização da Festa da Santa Cruz da Baixa Rasa, que aconteceu na manhã desta quinta-feira (25). Como em todos os anos, as comemorações, com celebração religiosa e cortejo com cavalgada, aconteceram na Floresta Nacional do Araripe, para celebrar os 110 anos da morte do vaqueiro anônimo, que faleceu no meio da mata, depois de ficar perdido com o seu cavalo, e morrer de fome e sede na área onde acontecem as celebrações. A partir desse período, as orações e celebrações ficaram ocorrendo no local todos os anos.
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A festa mais que centenária envolveu o cortejo dos cavaleiros, que saiu do Distrito Lameiro. A concentração aconteceu na igreja de São José, de onde saíram os participantes, muitos deles vestidos com gibões de couro, levando nas mãos imagens de santos. Cerca de 300 homens, mulheres e crianças subiram a serra montados em seus cavalos para a celebração da memória do mártir.
A tradição, com o passar dos anos, foi incrementada, e incluída no calendário religioso e cultural do Crato. Grupos de tradição participam das festividades. Além da missa, orações, na pequena área coberta onde fica a Cruz da Baixa Rasa, foram realizadas homenagens aos participantes da cavalgada. No local das celebrações e festividades, há uma pequena estrutura montada para a comercialização de alimentos e bebidas.
Os fiéis, ao chegarem na Baixa Rasa, realizam suas orações, fazem promessas, além de acenderem velas junto à cruz e amarrarem fitinhas coloridas, fazendo a tradição entre a fé e a cultura a cada ano se tornar mais forte. A festa reúne centenas de pessoas, que chegam ao local a pé, a cavalo, veículos, desde o amanhecer do dia, e só saem após renderem-se a fé e a oração em memória do vaqueiro, aos pés da santa cruz.