A tradicional revista britânica The Economist divulgou sua premiação de “País do Ano” de 2023. No texto, a publicação diz que três países se destacaram por voltarem à moderação depois de uma caminhada pelo “lado selvagem”: Grécia, Polônia e Brasil.
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Sobre o Brasil, a Economist diz que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de centro-esquerda, tomou posse “após quatro anos de populismo mentiroso sob Jair Bolsonaro, que espalhou teorias conspiratórias divisivas, mimou policiais violentos, apoiou agricultores que incendiaram flore’stas tropicais, recusou-se a aceitar a derrota eleitoral e encorajou seus devotos para tentar uma insurreição”. A menção faz referência aos atos golpistas de 8 de janeiro deste ano.
Ainda segundo a revista, o governo Lula rapidamente restaurou a normalidade e reduziu o ritmo do desmatamento na Amazônia em quase 50%. “O desempenho impressionante do Brasil foi manchado, no entanto, pelo hábito de Lula de se aproximar de Putin [presidente da Rússia] e do déspota venezuelano Nicolás Maduro”. Com isso, diz a Economist, o Brasil acabou perdendo o prêmio de “País do Ano”, que ficou com a Grécia.
Em relação ao país europeu, a publicação lembra que dez anos atrás a Grécia estava totalmente quebrada, passou por diferentes governos nesse período e ainda está longe da perfeição. Ainda assim, o governo de centro-direita foi reeleito em junho, com uma política externa pró Estados Unidos e União Europeia. “A Grécia mostra que, à beira do colapso, é possível implementar reformas econômicas duras e sensatas, reconstruir o contrato social, exibir um patriotismo contido – e ainda assim ganhar as eleições”.
Fonte: Valor Econômico