Mais uma etapa do processo de candidatura da Chapada do Araripe como Patrimônio Histórico da Humanidade, junto à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), teve avanço no último sábado (10). Em reunião realizada no município de Nova Olinda, na sede da Fundação Casa Grande, foi elaborada a Carta da Chapada Cultural do Araripe, que deverá compor o processo de elaboração da candidatura e endossar a inclusão do local na Lista Indicativa Brasileira.
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Para a inclusão, por sua vez, é essencial que os indicados reflitam a riqueza e diversidade cultural e natural existente no território, de forma a contribuir para a compreensão do processo civilizatório da humanidade. Esse inventário é chamado de Lista Indicativa e serve como um instrumento de planejamento de preparação de candidaturas, cujo manual Preparação de Candidaturas para o Patrimônio Mundial foi editado pela Unesco.
Em entrevista ao jornalista Farias Jr, da rádio O POVO CBN Cariri, o professor de Direito, ex-reitor da Universidade Regional do Cariri (Urca) e condutor do trabalho de candidatura, Patrício Melo, explica que o evento contou com a presença inédita do presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Leandro Grass, em visita ao local. Na ocasião, foram atualizados os dados recolhidos ao longo dos três últimos anos.
“São dados importantes sobre o território, sobre o patrimônio cultural, patrimônio natural, sobretudo aqueles que já pesam sobre eles alguma proteção da União e dos Estados e Municípios da região do Cariri, Pernambuco, Araripe pernambucana e Araripe piauiense. […] O processo está avançado e a gente tem conteúdo suficiente para endossar essa essa candidatura”, afirma o professor.
A candidatura da Chapada do Araripe como Patrimônio da Humanidade é um trabalho coletivo entre o Sesc Ceará, a Fundação Casa Grande, a Universidade Regional de Cariri (Urca) e o Governo do Estado do Ceará, por meio da Secretaria de Cultura. Agora, passará a contar também com o apoio do Consórcio Nordeste.
Por Bruna Lira
Fonte: O Povo