O acesso à alimentação é direito cada vez mais assegurado no Ceará. Na manhã desta sexta-feira (16), o governador Elmano de Freitas lançou, oficialmente, o Pacto por um Ceará Sem Fome, que tem como objetivo o envolvimento do poder público, das organizações da sociedade civil e da iniciativa privada em prol de uma única causa: o combate a esse problema social crônico.
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Na oportunidade, foram entregues aos prefeitos os primeiros 47 mil cartões Ceará Sem Fome. A ação, que é uma das frentes do Programa junto à criação da Rede de Unidades Sociais Produtoras de Refeições, beneficiará mais de 200 mil pessoas de todas as cidades cearenses. Os beneficiários receberão, mensalmente, o valor de R$ 300 para a aquisição de alimentos.
O Programa Ceará Sem Fome, como reforça o governador Elmano de Freitas, une o Ceará, pelo bem de todos. “Une a sociedade civil, empresariado, movimentos sociais, igrejas e todos os cearenses”, avaliou. “Estamos unidos com ministros e o presidente Lula para enfrentar o problema que já havíamos superado e que, infelizmente, retornou, que é a fome no Brasil e no Ceará”.
O combate à fome, ainda de acordo com o governador, é um dos principais desafios do Governo do Ceará. “Vamos investir mais de R$ 160 milhões por ano para garantir que as famílias cearenses tenham o cartão no valor de R$ 300 e vamos estruturar mais de mil cozinhas, para termos mais de 100 mil refeições por dia”, afirmou Elmano de Freitas, acrescentando que a meta é tirar o Ceará e o Brasil da fome.
Articuladora do projeto, a primeira-dama Lia de Freitas ressaltou a importância do Programa e assegurou que o combate à fome será prioridade do Governo do Ceará. “Serão contempladas milhares de famílias que estão em situação de insegurança alimentar grave. Vamos entregar um cartão para as famílias beneficiárias e lançar a rede de unidades sociais produtoras de refeições. Serão cerca de 1.300 cozinhas em todo o estado do Ceará, contemplando cerca de 100 mil pessoas diariamente com refeições prontas”, explica.
O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome do Brasil, Wellington Dias, afirmou que, com o lançamento do Programa Ceará Sem Fome, um importante passo foi dado e será replicado em todo o País. “Estamos trabalhando o Brasil Sem Fome para garantir mais que transferência de renda. Com esse passo que o governador Elmano dá, integrado com os municípios, poderemos tirar mais gente da miséria”, disse o ministro.
“É um patamar melhor de renda por pessoa, com uma parte já sendo atendida pelo Bolsa Família. Isso garante o objetivo que é assegurar três refeições por dia”, parabenizou Wellington Dias, afirmando que em todo o Brasil são cerca de 21 milhões de famílias e só aqui no Ceará são mais ou menos 2,5 milhões de famílias.
O Ceará Sem Fome ocorrerá a partir de parcerias e envolverá diversas Secretarias estaduais. A secretária estadual da Proteção Social, Onélia Santana, lembrou que, apesar de todas as intervenções de combate à fome, feitas no estado, através do Cartão Mais Infância, beneficiando mães com crianças na primeira infância; através do Vale-Gás; do Mais Nutrição, com 137 entidades beneficiadas, a fome ainda persistia no Ceará. “Além dos programas sociais implantados pelo presidente Lula, como o Bolsa Família, ainda tinha famílias convivendo com a insegurança alimentar. Por isso, foi criada essa estratégia. Só na Secretaria da Proteção Social (SPS), o Governo investiu R$ 79 milhões para abraçar mais de 40 mil famílias mensalmente com o cartão de R$ 300”, comentou a secretária Onélia.
Por sua vez, o secretário do Desenvolvimento Agrário, Moisés Braz, explica que a SDA terá participação importante no Programa. “Vamos trabalhar na montagem das cozinhas e insumos. Forneceremos por dia cerca de 100 mil refeições em todos os 184 municípios cearenses. Tudo isso numa política que dialoga com os movimentos sociais. Portanto, teremos participação direta para termos um Ceará sem fome”, falou o secretário. “É muito mais que distribuir comida, é garantir cidadania”, finalizou Moisés Braz.