O ChatGPT, chatbot da OpenAI baseado em inteligência artificial (IA), é uma ferramenta poderosa para ajudar na comunicação e na resolução de dúvidas, mas muitas pessoas deixam de extrair o melhor do software por cometerem alguns erros. Ser muito genérico, não dar exemplos para o chatbot e não usar personas são exemplos de falhas que podem prejudicar a experiência no ChatGPT – que, apesar de inteligente, não é infalível. Para que o chatbot ofereça os melhores resultados, os usuários precisam produzir prompts mais assertivos.
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Pensando nisso, listamos, nas linhas a seguir, os seis principais erros que muita gente comete na hora de usar o ChatGPT. Há ainda exemplos de comandos que podem ser escritos de forma mais inteligente para receber as melhores respostas do chatbot.
1. Ser muito genérico
O ChatGPT pode falhar se a pergunta for muito genérica. Por exemplo, em vez de dar um comando como “monte um roteiro de viagem para Buenos Aires”, seja mais específico e digite “monte um roteiro para uma viagem de cinco dias para Buenos Aires para uma pessoa que gosta de consumir arte”.
Na hora de dar um comando ao chatbot, seja claro e específico sobre o que você está procurando. Ao formular sua pergunta, tente ser o mais preciso possível a respeito do tópico ou problema. Além disso, forneça contexto suficiente. O ChatGPT pode oferecer respostas melhores se você incluir informações adicionais, como o seu nível de conhecimento sobre o assunto ou o propósito da sua pergunta.
2. Não dar exemplos do que você quer
Usar exemplos nas perguntas feitas ao ChatGPT pode ajudar a tornar a instrução mais clara. Quando você fornece informações adicionais ao chatbot, a IA consegue gerar uma resposta mais precisa. Ao utilizar exemplos em suas perguntas, certifique-se de que eles sejam específicos, variados, claros e bem explicados. Em vez de falar apenas “liste jogos parecidos com Minecraft”, por exemplo, tente pedir por “jogos parecidos com Minecraft com gráficos quadrados”.
Além disso, vale lembrar que os exemplos precisam ser relevantes para a pergunta, estando diretamente relacionados ao tópico em questão. Quanto mais específico for o exemplo, mais útil ele será para o ChatGPT entender o que você está perguntando.
3. Não pedir ao ChatGPT para refinar as respostas
O ChatGPT geralmente tenta fornecer a melhor resposta possível com base na pergunta que recebeu e no conhecimento que tem naquele momento. No entanto, como o software da OpenAI é um modelo de linguagem e aprendizado de máquina, ele pode nem sempre entregar o resultado mais preciso ou relevante. Pedir ao ChatGPT para refinar as respostas pode ajudar a melhorar a qualidade destas, permitindo que o chatbot tenha uma ideia melhor do que você está procurando e, assim, gere uma resposta mais precisa e personalizada.
Ao pedir ao ChatGPT para refinar uma resposta, você pode dar feedback, corrigir quaisquer erros ou mal-entendidos e pedir que a ferramenta forneça mais informações ou esclarecimentos. Na hora de pedir um roteiro de viagem para Buenos Aires, por exemplo, você pode refinar a resposta com o nome da rua onde pretende ficar hospedado.
4. Não usar personas
O uso de personas – personagens fictícios que representam um grupo específico de usuários, com características, interesses e necessidades comuns – para interagir com o ChatGPT pode proporcionar uma experiência mais personalizada. Isso porque, ao pedir para o modelo de linguagem interpretar um papel, ele irá “se esforçar” para atender às necessidades e interesses daquela persona, usando linguagens, referências e exemplos mais familiares e relevantes para ela.
Em vez de pedir apenas que o ChatGPT recomende os melhores jogos de PlayStation 5 de forma generalista, por exemplo, experimente usar comandos como “ChatGPT, finja que você é um jogador casual de PS5. Quais seriam os melhores jogos para você e por quê?”.
Além disso, o uso de personas também pode ajudar a definir o escopo e o propósito do ChatGPT. Ao identificarem grupos específicos de usuários e suas necessidades, os desenvolvedores conseguem definir claramente o objetivo e o público-alvo do chatbot, fornecendo respostas mais relevantes e úteis.
5. Não repetir os comandos para obter respostas melhores
Repetir comandos ou perguntas no ChatGPT pode ajudar a obter respostas melhores, principalmente se a pergunta inicial não foi clara o suficiente ou se o chatbot não entendeu corretamente o que você estava procurando. Ao repetir o prompt, forneça mais contexto ou informações adicionais que possam ajudar o ChatGPT a entender melhor a situação e fornecer uma resposta mais relevante.
Além disso, repetir o comando pode permitir que o ChatGPT forneça uma resposta mais personalizada, ajustando-a com base no feedback do usuário. Também é importante repetir o comando para verificar se a resposta está correta ou se o chatbot entendeu corretamente o que você estava procurando. Ao pedir que o ChatGPT repita uma resposta, experimente incluir algum comando adicional ou alterar palavras.
6. Não checar o que o ChatGPT diz
O ChatGPT é um modelo de linguagem que usa inteligência artificial para gerar respostas com base em seus conhecimentos prévios e nas entradas fornecidas pelo usuário. No entanto, como qualquer IA, ele tem suas limitações e pode cometer erros ou fornecer respostas imprecisas. Portanto, é importante verificar a precisão das respostas do ChatGPT, especialmente em casos em que a informação pode ser crítica ou afetar diretamente a tomada de decisão.
Além disso, é preciso checar o que o chatbot diz porque, muitas vezes, a ferramenta pode não considerar todo o contexto da situação, o que leva a respostas imprecisas ou até mesmo incorretas em relação a fatos ou conceitos específicos. Como o ChatGPT gera textos muito parecidos com a escrita humana, vale conferir pelo menos duas vezes as informações fornecidas.
Fonte: TechTudo