A afirmação de Lula de que o PT precisa ter candidatos próprios a prefeito na principais cidades do país é uma reviravolta na política que a legenda estava adotando até agora, de formar frentes, abrindo mão da cabeça de chapa.
O PT está sem candidato, por exemplo, em Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, Salvador e Rio de Janeiro.
Em Belo Horizonte havia dúvida e até em São Paulo se falava em aliança.
Se Lula sair da prisão até o fim do ano, e o partido lançar candidatos petistas, ele poderá aparecer como grande estrela em todos os programas eleitorais dos principais municípios —defendendo o PT e a si mesmo.
Por Mônica Bergamo
Fonte: Folhapress