Bolsonaristas indignados com o relatório do Ministério da Defesa sobre o sistema de votação estão indo ao perfil da pasta no Twitter para atacar o ministério e criticar o documento que concluiu que os dados de totalização dos votos das eleições deste ano estão corretos. Em nenhum momento, o documento entregue à Justiça Eleitoral citou indício de fraude no processo eleitoral.
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Em um dos comentários, o internauta questionou se ele e outros manifestantes tomaram “chuva à toa” ao participar de atos pró-Bolsonaro.
Os bolsonaristas chegaram a ocupar as estradas do país por vários dias para defenderem um golpe após a vitória do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) contra o presidente Jair Bolsonaro (PL).
Tomamos chuva, fomos atropelados, passamos vergonha à toa?
É isso?
Caramba viu.
— Pablo Athleticano (@pabloathletico) November 9, 2022
Quer dizer que to tomando chuva no lombo, dormindo em barraca e cagando em banheiro químico desde o dia 2/11 à toa?????
— Rafael (@_azevedorafael) November 9, 2022
Está, meu chapa! Estão tirando onda com nossa cara!! Esperei tanto por esse relatório, orei, torci e quebrei a cara!
— Elder Castro ????2️⃣2️⃣ (@ElderCastroSil2) November 9, 2022
Decepção total não confio mas nas forças armadas alias nao confio em mas ninguém de politica envolve tudo isso a partir de Hoje nem votar eu vou mas prefiro pagar multa
— André F Ferreira (@decofferreira) November 9, 2022
Aff espera pra nada relatório serviu de nada
— luiz fillipe santos (@fillipe_lopess) November 9, 2022
Em 64 os Generais mandaram papelzinho como agora em 2022? Achei q vcs estariam aí para por ordem no país.
— LaurinhaOpressoraBloqueada (@Filha_do_Joca) November 9, 2022
Não vem nem a nota de repúdio junto? E o povo que clama por SOCORRO, como fica?
— Dana_ NÃO INCLUIR EM LISTAS?????? (@Dana_Brasil_) November 9, 2022
Ou seja toda essa demora para absolutamente NADA.
Muito obrigada por NADA— Eliana Di Giacomo (@ElianaDiGiacomo) November 9, 2022
Deixem de seguir o Instagram do exercito … Acabou Infelizmente viraram as costas para Nós?
— Meu (@janasoares38) November 9, 2022
Em 64 por muito menos o exercito representou o povo hoje apos varios dias eles nos viram as costa ! O povo foi largado para traz !
— Fara (@FaraGameplays) November 9, 2022
E nós o povo, fica sem saber de nada?
— Mary Dente (@dente_mary) November 9, 2022
O que vão fazer? Ignorar solenemente.
Desconsiderar e virar as costas para o povo. O povo já sabe o que aconteceu.— ??RamosIlene (@RamosIlene1) November 9, 2022
Uma vergonha melhor que tivessem ficado calados! Amanhã vocês irão pedir socorro ao povo !
— Francisco Reginaldo Silva de Sousa (@fcoreginaldosds) November 9, 2022
lamentável isso , preparem-se que dia 01 de janeiro vcs serão o primeiro a perder seu poder no país ! eu sempre amei a vida militar mas hoje chora a perda dela …..
— fabio rodrigues ribe (@ribe_fabio) November 10, 2022
Estamos abandonados! Essa é a sensação, abandono! A única instituição que podíamos confiar nos deixou na mão.
— ARAÚJO (@araujo2505) November 9, 2022
@exercitooficial assim vejo hoje essa instituição que tanto admirava… pic.twitter.com/s4tud72Qw6
— GOB (@gob_1971) November 9, 2022
É oficial, as Forças Armadas brasileira não passam de COVARDES, enquanto isso, o Ditador Alexandre de Morães faz o que bem entende no Brasil.
— Bruno lima (@limab07) November 10, 2022
Infelizmente acabou. Esse relatório nós enfraqueceu. Não tem mais oque fazer.?
— Denilson Almeida (@Denilso38121261) November 10, 2022
Para TSE, Defesa reconheceu resultado das eleições
O ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, divulgou uma nota sobre a fiscalização feita pelos militares. “O relatório final do Ministério da Defesa que, assim como todas as demais entidades fiscalizadoras, não apontou a existência de nenhuma fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas e no processo eleitoral de 2022.”
Segundo Moraes, o documento, entregue pelas Forças Armadas no mesmo dia em que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) visitou o TSE, comprova a lisura e transparência da apuração dos votos — Lula obteve 50,90% dos votos válidos e o Presidente Jair Bolsonaro (PL), 49,10% no segundo turno eleições.
O presidente do tribunal afirmou ainda que as sugestões de aperfeiçoamento feitas pelos militares serão analisadas.
Especialista refuta risco
“Quanto à ‘Compilação, Assinatura Digital e Lacração dos Sistemas Eleitorais’, a ocorrência de acesso à rede, durante a compilação dos códigos-fonte e consequente geração dos programas (códigos binários), pode configurar relevante risco à segurança do processo, o que sugere a realização de uma investigação técnica para melhor conhecimento do ocorrido e de seus possíveis efeitos”, diz o relatório da Defesa.
Os militares usaram termos técnicos para apontar “risco à segurança” em um eventual “acesso à rede” durante o processo de lacração dos sistemas eleitorais.
No entanto, o especialista Giuseppe Janino, ex-secretário de tecnologia da informação do TSE, explica que esse procedimento é feito com as máquinas offline. Dessa forma, não seria possível haver o “acesso à rede” citado no relatório da Defesa.
“Esse procedimento é feito com equipamentos offline. As máquinas que fazem a compilação estão desligadas da rede e da internet”,afirma Janino.
Além disso, explica o especialista, mesmo se houvesse algum “acesso à rede”, seria possível conferir se o código sofreu alguma modificação indevida.
“Se houvesse qualquer inserção no momento da compilação e lacração, o código permanece no TSE. Basta abrir o software que está na sala cofre e verificar se alguma funcionalidade foi inserida. Se foi inserida, tem que estar lá, basta verificar”, diz Janino.
Fonte: UOL