Hoje entendemos muito mais sobre o câncer de mama do que há 50 anos – é quase como se estivéssemos em um “outro universo”. Segundo a Dra. Monica Morrow, do Memorial Sloan Kettering (o maior e mais antigo centro privado de câncer do mundo), novos conhecimentos colaboram para isso.
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Eles estão entre os motivos pelos quais menos pessoas morrem de câncer sem metástase. Incluindo descobertas sobre genética, novos medicamentos e a resposta dos pacientes aos tratamentos.
“Os avanços têm sido especialmente rápidos ao longo da última década”, observa a médica. E há outros no horizonte, como tratamentos adaptados para combater melhor o câncer específico de um paciente.
O Outubro Rosa é uma campanha mundial de conscientização das mulheres e da sociedade em geral sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama. Em plena campanha, notícias assim são um alento. Ao mesmo tempo, representam um incentivo para prosseguir lutando. Pois, apesar dos avanços, a taxa de mortalidade por câncer de mama no Brasil continua elevada.
Segundo o INCA, cerca de 12 em cada 100.000 mulheres morrem de câncer de mama todo ano no Brasil. No entanto, a chance de cura é maior quando o câncer é diagnosticado nos estágios iniciais. Dessa forma, a maior arma contra a doença é a informação. Veja abaixo os fatores de risco e as ações preventivas que toda mulher deve conhecer.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), possuem risco aumentado de câncer de mama mulheres que:
• Tiveram a primeira menstruação antes dos 12 anos;
• Entraram na menopausa após os 50 anos;
• Não tiveram filhos;
• Tiveram a primeira gravidez após os 30 anos;
• Fazem terapia de reposição hormonal pós-menopausa.
Outros fatores incluem:
• Histórico familiar;
• Exposição a radiações ionizantes antes dos 40 anos (raramente causa câncer, mas há um discreto aumento do risco quanto mais frequente é a exposição);
• Ingestão regular de bebida alcoólica;
• Obesidade, principalmente após a menopausa;
• Sedentarismo.
A prevenção está relacionada ao controle dos fatores de risco. Embora os fatores hereditários e os associados ao ciclo reprodutivo da mulher não possam ser modificados, é possível controlar os fatores ligados ao estilo de vida.
Já a detecção precoce consiste em duas estratégias:
• Autoexame dos seios, com atenção para qualquer alteração, mesmo que pequena. Em caso de anormalidade, busque imediatamente atendimento médico;
• Rastreamento, ou seja, a realização de exames (mamografia, ultrassonografia) em mulheres sem sintomas e aparentemente saudáveis. O propósito é identificar lesões sugestivas de câncer e encaminhar as mulheres com resultados alterados para investigação e tratamento.
Atenção: Esta matéria tem caráter informativo e não substitui a consulta médica. Para ter o diagnóstico correto dos seus sintomas e fazer um tratamento eficaz e seguro, procure orientações de um médico.
Fonte: Seleções