A reação à entrevista de Luiz Inácio Lula da Silva, candidato do PT à Presidência, no Jornal Nacional foi a que mais gerou interações até aqui entre as três transmitidas pelo telejornal. Mais do que isso: Lula gerou mais engajamento do que os candidatos Jair Bolsonaro (PL) e Ciro Gomes (PDT) somados.
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Segundo medição realizada por Felipe Nunes, diretor do instituto Quaest, e publicada primeiro pela coluna de Lauro Jardim, 15 milhões de pessoas foram impactadas com postagens sobre a entrevista durante sua exibição.
O valor é 66% maior do que o da entrevista de Bolsonaro, que teve 9 milhões, e 7,5 vezes maior do que o de Ciro, que teve 2 milhões de reações.
Entre as menções a Lula, 48% foram positivas, contra 52% negativas. Ele se saiu melhor que Bolsonar, que teve 35% de menções positivas e 65% de negativas, e pior que Ciro, que teve 54% de menções positivas e 46% de negativas.
Segundo a Quaest, Lula se saiu melhor, logo no início da entrevista, quando defendeu as medidas contra a corrupção adotadas em seu seu governo. Depois disso, seus melhores momentos foram quando defendeu a aliança com Alckmin e quando defendeu que política não é lugar de ódio.
Seu pior momento foi por volta dos 12 minutos, quando não respondeu sobre a lista tríplice. Em seguida, foi por volta dos 20 minutos da conversa de 40, quando atacou Bolsonaro o chamando de Bobo da Corte e quando disse que a solução para o orçamento secreto é conversar com os deputados.
As palavras mais citadas pelas pessoas que comentaram a entrevista foram “bobo da corte”, “orçamento secreto” e “combate ‘à corrupção”.
Fonte: O Globo