Pesquisa realizada por telefone pelo Instituto Ideia, contratada e divulgada hoje pela revista Exame, aponta o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na liderança da corrida ao Palácio do Planalto com 44% das intenções de voto. O presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, aparece em segundo lugar, com 36%.
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O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) ficou com 9%, enquanto a senadora Simone Tebet (MDB) registrou 4%. Como a margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos, os dois estão tecnicamente empatados. O resultado é da pesquisa estimulada —quando os entrevistados recebem uma lista prévia de candidatos.
O empresário Pablo Marçal (Pros), o cientista político Luiz Felipe D’Avila (Novo) e a sindicalista Vera Lucia (PSTU) aparecem com 1% cada. O técnico em mecatrônica Leonardo Péricles (UP) ficou com 0,2%. A professora Sofia Manzano (PCB), a senadora Soraya Thronicke (União Brasil) e os ex-deputados Roberto Jefferson (PTB) e José Maria Eymael (DC) registraram 0,1% cada.
Considerando a margem de erro, Marçal, D’Avila, Vera, Péricles, Manzano, Thronicke, Jefferson e Eymael empatam com Tebet, mas não com Ciro.
Os entrevistados que disseram que não votariam em ninguém, brancos e nulo somaram 2%; 3% afirmaram que não sabem em quem votar.
O levantamento ouviu 1.500 pessoas por telefone entre os dias 19 e 24 de agosto. O índice de confiança da pesquisa é de 95%, e o custo foi de R$ 27.970. O registro junto ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) é BR-02405/2022.
Pesquisa estimulada: Lula está 8 pontos à frente de Bolsonaro
• Lula (PT): 44%
• Jair Bolsonaro (PL): 36%
• Ciro Gomes (PDT): 9%
• Simone Tebet (MDB): 4%
• Pablo Marçal (Pros): 1%
• Luiz Felipe D’Avila (Novo): 1%
• Vera Lucia (PSTU): 1%
• Leonardo Péricles (UP): 0,2%
• Sofia Manzano (PCB): 0,1%
• Soraya Thronicke (União Brasil): 0,1%
• Roberto Jefferson (PTB): 0,1%
• José Maria Eymael (DC): 0,1%
• Ninguém/branco/nulo: 2%
• Não sabem: 3%
A pesquisa de hoje não é comparável com a sondagem feita em julho, já que houve mudança no cenário testado. Foram removidos os nomes dos deputados federais André Janones (Avante) e Luciano Bivar (União Brasil), e incluídos Thronicke e Jefferson. Devido ao arredondamento, a soma dos percentuais pode variar de 99% a 101%, informa o instituto.
No mês passado, Lula tinha os mesmos 44% registrados hoje. Bolsonaro tinha 33%. A distância entre os dois era de 11 pontos.
Pesquisa espontânea: Lula e Bolsonaro estão tecnicamente empatados
Na pesquisa espontânea, quando os entrevistados não recebem uma lista prévia de candidatos, Lula e Bolsonaro registram 33% e 30%, respectivamente. Os dois, portanto, estão tecnicamente empatados dentro da margem de erro.
Na comparação com julho, o ex-presidente oscilou três pontos para baixo (dentro da margem de erro, portanto). O atual chefe do Executivo ficou estável.
• Lula (PT): 33%
• Jair Bolsonaro (PL): 30%
• Ciro Gomes (PDT): 3%
• Simone Tebet (MDB): 2%
• Pablo Marçal (Pros): 0,4%
• Vera Lucia (PSTU): 0,1%
• Sofia Manzano (PCB): 0,1%
• Luiz Felipe D’Avila (Novo): 0,1%
• Soraya Thronicke (União Brasil): 0,1%
• Outros: 0,2%
• Ninguém/branco/nulo: 7%
• Não sabem: 24%
Segundo turno: Lula venceria Bolsonaro
A pesquisa Exame/Ideia fez cinco simulações de segundo turno.
Cenário 1
Na disputa entre Lula e Bolsonaro, o ex-presidente venceria com vantagem de 9 pontos.
• Lula (PT): 49%
• Jair Bolsonaro (PL): 40%
• Ninguém/branco/nulo: 7%
• Não sabem: 4%
Cenário 2
Contra Tebet, o petista seria eleito com 20 pontos à frente.
• Lula (PT): 46%
• Simone Tebet (MDB): 26%
• Ninguém/branco/nulo: 24%
• Não sabem: 4%
Cenário 3
Na simulação contra Ciro, Bolsonaro empata tecnicamente com o ex-ministro.
• Jair Bolsonaro (PL): 38%
• Ciro Gomes (PDT): 34%
• Ninguém/branco/nulo: 18%
• Não sabem: 10%
Cenário 4
Lula sairia vitorioso contra Ciro, com 12 pontos de vantagem.
• Lula (PT): 43%
• Ciro Gomes (PDT): 31%
• Ninguém/branco/nulo: 22%
• Não sabem: 4%
Cenário 5
O atual chefe do Executivo venceria Tebet, com vantagem de 15 pontos.
• Jair Bolsonaro (PL): 40%
• Simone Tebet (MDB): 25%
• Ninguém/branco/nulo: 27%
• Não sabem: 8%
Sobre o instituto
O Instituto Ideia, antigo Ideia Big Data, foi fundado em 2011 e até 2018 realizava pesquisas eleitorais para divulgação exclusiva para seus clientes. Desde julho de 2020, o Ideia mantém uma parceria com a revista Exame, que financia e divulga seus levantamentos sobre intenções de voto. Segundo o próprio Ideia, os métodos utilizados para os levantamentos variam. O Ideia se diz “agnóstico em termos de metodologia” e faz levantamentos eleitorais usando qualquer método.
Fonte: UOL
