O Solidariedade no Ceará mudou de posição e declarou nesta segunda-feira (1º), que vai apoiar as candidaturas de Elmano Freitas para o Governo do Estado e Camilo Santana para o Senado, ambos do PT. Até o momento, a sigla vinha seguindo as diretrizes do presidente nacional do partido, o deputado federal Paulinho da Força, que chegou a divulgar um vídeo no último mês declarando apoio à candidatura do deputado Capitão Wagner (UB) ao Governo do Ceará.
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Em nota, a sigla disse que o cenário eleitoral “mudou drasticamente” nos últimos dias e que o momento agora deve demandar um engajamento “de corpo de alma” nas campanhas do deputado Elmano de Freitas ao Palácio da Abolição e do ex-governador Camilo Santana ao Senado Federal.
A nota é assinada pelo Secretário-Geral Nacional e presidente do Solidariedade (CE), Luiz Antônio Adriano da Silva:
O cenário eleitoral no Estado do Ceará mudou drasticamente nos últimos dias. A candidatura dos companheiros Camilo Santana e Elmano Freitas, permite um verdadeiro alinhamento com o palanque nacional do Presidente Lula. Surge uma composição alinhada com os princípios que norteiam nosso partido: o combate às desigualdades, à pobreza e à miséria e de luta por políticas públicas que promovam a dignidade humana. O Solidariedade (CE) a partir de hoje se engaja de corpo e alma na luta com Lula, Camilo e Elmano para garantir nosso Estado do Ceará no rumo certo.
A nova posição do partido é fruto da recente ruptura da aliança entre PT/PDT. Nacionalmente, a sigla é comandado pelo deputado federal Paulinho da Força (SP), integrante de uma aliança que dará sustentação para a campanha de Lula. No Ceará, a sigla tem Aderlânia Noronha (SD) como deputada estadual e Genecias Noronha (SD) como deputado federal.
Com a mudança, Wagner vê diminuir seu arco de alianças, formado agora por: Avante, Pros, PTB, União Brasil e PL. Já Elmano chega à liderança no número de aliados, com seis legendas: PT, MDB, PP, PCdoB, PV e Solidariedade.
No último sábado (30), Capitão Wagner participou do 12º encontro regional do UB, em Maracanaú. Na ocasião, garantiu que não há possibilidade de o União Brasil fechar apoio à candidatura de Lula, mesmo diante da desistência de Luciano Bivar de disputar a Presidência da República. Segundo o deputado federal licenciado, a tendência é partido liberar seus diretórios estaduais.
Por Filipe Pereira
Fonte: O Povo