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Mulher trans denuncia que teve matrícula recusada em academia feminina em Juazeiro do Norte

Funcionária pública portava documento de identidade atualizado e, segundo ela, gerente perguntou qual seu órgão sexual. Academia disse repudiar violência transfóbica e que caso foi um "mal-entendido"

31 de maio de 2022
Mulher trans denuncia que teve matrícula recusada em academia feminina em Juazeiro do Norte

Jhully Carla de Sousa teve matrícula recusada em academia voltada para público feminino (Foto: Arquivo pessoal)

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A funcionária pública Jhully Carla de Sousa denunciou que teve a matrícula recusada em uma academia só para mulheres em Juazeiro do Norte, nesta segunda-feira (30). Jhully afirmou ter saído “cansada mentalmente” ao tentar fazer a matrícula e que foi recusa como aluna por ser mulher trans.

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O advogado do empreendimento, Regnobertho Costa, informou que o ocorrido “nada mais foi que um mal-entendido” e que a academia Sport Lif “repudia veementemente toda e qualquer violência transfóbica.” Além disso, segundo ele, os responsáveis pelo local vão se reunir na tarde desta terça-feira (31) para tratar do caso.

A Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Juazeiro do Norte apura a denúncia, segundo a Secretaria da Segurança.

Conforme Jhully, o acesso dela ao empreendimento quase foi barrado, mesmo com a funcionária pública e também estudante portando documento retificado há um ano.

Após ser recebida na recepção, a estudante contou que conversou com uma funcionária amiga dela. A recepcionista afirmou que precisaria conversar com o gerente do estabelecimento sobre o assunto.

Ainda segundo a vítima, a funcionária voltou afirmando estar “arrasada” por não poder recebê-la na unidade. O gerente teria, inclusive, questionado qual seria o órgão sexual da funcionária pública.

“Você chegar um local e ser excluída de lá por causa da genitália. Como se eu fosse dar bom dia mostrando meu órgão”, disse. “Saí de lá tão arrasada que juntei forças pra não sair de lá chorando”.

Com a matrícula recusada, Jhully advertiu a amiga sobre o caso, apontando a existência de lei estadual contra discriminação por identidade de gênero e orientação sexual. De acordo com a funcionária pública, ela ainda contatou a filha do responsável pela academia, que teria “ficado muito mal por isso”.

Também ativista LGBTQIA+, Jhully Carla de Sousa trabalha na assistência social de Juazeiro do Norte (Foto: Arquivo pessoal)

Busca por conforto e acolhimento
A estudante afirmou ter buscado o empreendimento devido à proximidade da casa dela e ao público, no entanto, ela já sabia de outros casos de discriminação no local. Uma amiga já teria conseguido utilizar os serviços da academia e sido tratada com pronome masculino por um profissional da unidade.

Jhully afirmou, ainda, que a filha do gerente, após saber que o assunto foi levado à polícia, assegurou-lhe que a estudante seria bem recebida. A vítima, porém, recusou a proposta: dessa forma, de acordo com ela, alguém que a submeteu a uma situação de discriminação ainda conseguiria obter lucros. “Se eu já fui constrangida fazendo a matrícula, imagina se eu estivesse lá dentro?”, questionou.

“Espero que tudo seja resolvido. “Só não me calei porque já aconteceu com outras, e elas se calaram. Se eu não falasse, aconteceria com outras e outras e nada seria feito”, afirmou Jhully, também ativista da causa LGBTQIA+.

O advogado nega que o proprietário tenha barrado a matrícula. “As imagens reforçam que em momento algum a Jhully Carla foi impedida de entrar ou como a própria mesma afirma, impedida de realizar a matrícula pelo proprietário, até porque, ela não foi atendida pelo proprietário e sim por uma recepcionista.”

A academia ainda disse, em nota, incentivar “a construção de espaços que respeitem e reconheçam as pessoas em sua integralidade” e se colocou à disposição para “outros esclarecimentos que se fizerem necessários.”

A presidente da Associação de Travestis e Mulheres Transexuais do Estado do Ceará (Atrac), Andrea Rossati descreveu o caso como um ato de transfobia e uma “violação dos direitos humanos e de reconhecimento das identidades de gênero”.

“É um ato que fere emocional e psicologicamente a alma dessa mulher transexual, que foi humilhada e constrangida dessa forma”, afirmou.

Segundo Andrea, a gerência da academia teria até outras formas de fazer uma negativa, mas “desceu o nível” ao tratar da genitália da vítima. “Eles foram diretamente de forma que fere a dignidade e os nossos direitos enquanto mulheres transexuais”.

Andrea afirmou que a vítima está recebendo apoios psicológico e jurídico da representação da Atrac na região do Cariri. A entidade acionará, ainda, órgãos como a PCCE e o Ministério Público do Ceará (MPCE) e lembrou que o crime de transfobia é equiparado ao de racismo, inafiançável.

Por Marcelo Monteiro

Fonte: g1 CE

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