Criadores de conteúdo podem ganhar dinheiro de diversas maneiras pelo YouTube. No entanto, a plataforma conta com alguns requisitos rigorosos que devem ser seguidos.
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O primeiro passo é ter no mínimo 1.000 inscritos e 4.000 horas de exibição no ano anterior, além de ter uma conta do Google AdSense vinculada. Ao cumprir os requisitos, os criadores de conteúdo podem se inscrever no Programa de Parcerias do YouTube (YPP), o que torna possível monetizar por meio de anúncios, assinaturas, clubes dos canais, entre outros.
Além desses limites mínimos de inscritos e visualizações, cada recurso tem seus próprios requisitos, como veremos abaixo. Vale lembrar também que alguns dos recursos podem não estar disponíveis devido a requisitos legais de cada região.
Receita de publicidade
Essa é a principal forma de ganhar dinheiro com a plataforma. A receita de publicidade é gerada quando as pessoas assistem aos anúncios exibidos nos vídeos.
Para ter acesso a esse recurso é preciso ter pelo menos 18 anos ou um responsável legal para gerenciar seus pagamentos no Google AdSense. Além disso, criar conteúdo que atenda às diretrizes de conteúdo adequado para publicidade do YouTube.
Clubes dos canais
Os membros podem fazer pagamentos mensais em troca de benefícios exclusivos oferecidos pelos criadores, como selos, emojis personalizados e conteúdo exclusivo.
Esse recurso exige apenas idade mínima de 18 anos e ter mais de mil inscritos no canal.
Estante de produtos do canal
O criador de conteúdo pode disponibilizar a compra de produtos oficiais da sua marca e divulgá-los em suas páginas de exibição.
Para esse recurso é necessário mais de 10 mil inscritos e ter pelo menos 18 anos.
Super Chat e Super Stickers
Pessoas podem pagar para que as mensagens delas apareçam em destaque no chat das transmissões ao vivo.
Esse recurso solicita idade mínima de 18 anos e ser residente em um país/região onde o Super Chat está disponível.
Receita do YouTube Premium
Os criadores de conteúdo recebem parte da taxa de assinatura de um usuário do YouTube Premium quando ele assistir o conteúdo. O único requisito aqui é criar conteúdo que é assistido por espectadores assinantes do YouTube Premium.
De acordo com a plataforma, a receita das taxas de assinatura do YouTube Premium é distribuída aos criadores de vídeos do YPP com base na quantidade de membros que assistem seu conteúdo.
Fundo do YouTube Shorts
Outra forma de ganhar dinheiro com o YouTube é através do fundo de recompensa do YouTube Shorts que “distribui US$ 100 milhões entre os criadores de conteúdo para recompensar a dedicação deles em produzir vídeos curtos originais, criativos e incríveis para a comunidade da plataforma”.
Para fazer parte desse fundo é preciso estar em um dos países ou regiões disponibilizadas pelo YouTube; ter enviado pelo menos um Short qualificado nos últimos 180 dias; e criadores entre 13 e 18 anos necessitam de um responsável que aceite os termos e configure uma conta do Google AdSense para receber pagamentos, caso não haja nenhuma conta vinculada ao canal.
Qual o cálculo de pagamento do YouTube?
Para gerenciar os pagamentos por anúncios, o YouTube conta com duas métricas: RPM e CPM. Para cada 1.000 visualizações de anúncios, os anunciantes pagam uma determinada taxa ao YouTube (CPM). O YouTube fica com 45% e o criador fica com o resto.
A Receita por Mil (RPM) é a métrica central de monetização da plataforma. Ela mostra quanta receita um criador ganha a cada 1.000 visualizações após o corte do YouTube.
No caso de clube de canais, os valores dependem dos níveis das categorias criadas pelos criadores de conteúdo. O YouTube oferece como exemplo: Nível Básico por R$ 1,99 a R$ 6,99, Nível Médio por R$ 7,99 a R$ 49,99 e Nível Alto por R$ 79,99 a R$ 399,99.
Os valores do Super Chat e do Super Stickers também variam. O criador pode colocar o preço que desejar.
O YouTube Premium conta com três planos: Individual por R$ 20,90 por mês, Estudantil por R$ 12,90 por mês, e Família por R$ 31,90 por mês.
Já com o fundo de recompensa do YouTube Shorts, o criador pode ganhar entre US$ 100 (cerca de R$ 478, na cotação atual) e US$ 10.000 (cerca de R$ 47.807, na cotação atual) por mês.
Um ponto importante a ser mencionado é que todos os valores pagos pelo YouTube são divididos entre a plataforma e o criador de conteúdo. É preciso lembrar também que pode ser necessário pagar ao país impostos sobre a renda dos vídeos monetizados no YouTube.
Para continuar gerando dinheiro é preciso manter o canal ativo. Canais que não publicaram vídeos e/ou postagens na Comunidade nos últimos seis meses ou mais poderão ter a monetização desativada.
Fonte: Tilt/UOL