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Até quando? – Por Sandro Leonel

Colunista escreve semanalmente neste espaço, sempre aos sábados

21 de setembro de 2019
Até quando? – Por Sandro Leonel
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Como você reagiria a um modelo educacional diferenciado e que apresenta uma proposta para formar seres humanos e não máquinas? Existe várias ideias inovadoras mundo afora. A Escola da Ponte é um bom exemplo de reflexão que contraria essa ideia de competir por competir. Uma instituição pública de ensino localizada em Portugal, no distrito do Porto, e dirigida pelo educador, especialista em música e em leitura e escrita, José Pacheco. Lá, os alunos não são divididos em classes nem em anos de escolaridade. Por esse motivo aparente ela transforma e liberta.

No Brasil as formas pelas quais a educação vem sendo abordada na sociedade brasileira têm variado historicamente, evidenciando a ideia de Durkheim de que a educação é um processo de socialização (que integra os indivíduos no contexto social) e, por essa razão, varia segundo o tempo e o meio. Embora supondo que a educação não apenas integra o indivíduo ao meio social, mas também lhe proporciona uma maior capacidade de autonomia e, por isso mesmo, de interferência no meio social, é relevante mostrar que a educação sempre tem uma importância eminentemente social, ainda que essa questão assuma conotações diferentes através da história.

A minha intenção aqui é de discutir e indagar a abordagem contemporânea dada à educação na sociedade brasileira, sobretudo às ideias de educação como promotora de competitividade e de cidadania social, mostrando, outrossim, como essas concepções de educação refletem-se na política educacional brasileira da década de 90 e mostra como somos consequência de uma sandice desenvolvimentista baseada na materialidade sem freios. Na qual e como estão relacionadas a certas transformações na escola brasileira, com a globalização e o avanço das tecnologias se achou que tudo seria transformado. Porém, antes da discussão sobre as ideias atuais sobre educação, será apresentada de forma resumida a relação entre educação e sociedade brasileira em diferentes momentos da história do país.

Nos anos 50 e até o início da década de 60, a educação é sobretudo considerada um instrumento de mobilidade social. Neste quadro, além das funções de socialização e de formação, a educação deveria dar “status” aos indivíduos. A educação representava, para o indivíduo, a possibilidade de ascensão na hierarquia de prestígio que caracterizava a estrutura piramidal da sociedade e, para a sociedade, uma maior abertura do sistema de estratificação social. Nesse período, o contexto mundial é caracterizado pela reestruturação social abalada pela Segunda Guerra Mundial, pelo fortalecimento do bloco socialista e pela configuração dos sistemas capitalistas e socialista em áreas definidas. Havia então uma preocupação com a legitimação da socialdemocracia, ameaçada pela ideologia fascista do passado e pelo socialismo soviético. No Brasil, Florestan Fernandes (1972) caracteriza esse período pela passagem de uma ordem social estamental para uma ordem competitiva. Além disso, é um momento em que as ideias de democracia (mais populista do que liberal no Brasil) eram enfatizadas, e através delas pretendia-se diminuir o poder das oligarquias, fortificar a burguesia nascente e dar uma certa participação eleitoral às massas. Nessa sociedade mais aberta que emergia, mesmo a educação continuando a ter uma função decorativa de consolidar “status” sociais definidos por critério de origem socioeconômica, ela também passa a ser requerida como um instrumento de mobilidade social ascendente, sobretudo para as classes médias. Durante as décadas de 1990 e 2000 do século XXI, foi estabelecida uma competição desenfreada e pautada no slogan do sucesso pelo sucesso.

A partir desse momento passamos a enfrentar uma crise de identidade gigantesca. A ansiedade, depressão e síndromes variadas passaram a ser vistas em escolas brasileiras, a mudança chegou com formas diferentes. O mundo globalizado através da internet nos possibilitou a saber que nossos jovens vivem mundos opostos do que projetamos ou queremos para eles. As famílias ganharam outras conotações, tudo se transformou, mas a ideia da escola tradicional permanecem nos corredores da vida. A culpa sempre é dos jovens, que por vezes são acusados de não querer viver um mundo da segurança material. Em todo o mundo, uma pessoa tira a própria vida a cada 40 segundos, disse a Organização Mundial da Saúde (OMS) em relatório desse mês. Um documento da agência da ONU apontou ainda que esta foi a segunda principal causa de morte entre jovens com idades entre 15 e 29 anos, após acidentes de trânsito. Nos adolescentes de 15 a 19 anos, ficou em terceiro lugar, atrás dos acidentes de trânsito e violência interpessoal. Isso não é diferente no Brasil. Não é um aplicativo ou série que propicia tanta barbárie. Somo nós que nos ausentamos da vida dos nossos filhos e da nossa própria vida, optando pelo mundo da competitividade material e cobramos algo relacionado às nossas frustações ou ideias conservadoras que não cabem mais no mundo interligado que vivemos. A reflexão deve ser geral, vivemos a pós modernidade, mas a escola e alguns seres querem viver na idade média e quando se acham sabedores vivem na modernidade. No geral, cerca de 800 mil pessoas morrem por suicídio todos os anos, número que supera o de mortes por malária ou câncer de mama, guerra ou homicídio, segundo a organização. Apesar disso, as taxas globais caíram nos últimos anos – com uma queda de 9,8% entre 2010 e 2016 -, mas os declínios foram geograficamente irregulares. Na região das Américas, por exemplo, as taxas aumentaram 6% no período.

A conclusão é que existe uma dificuldade inequívoca de nos pensarmos como uma nação justa, democrática e diversa. O obscurantismo doentio das elites, que se espalha também nos setores alienados, é suicida. Continuamos escolhendo o que os jovens devem ser, nunca perguntamos a eles o que eles querem ou desejam. Senão, como justificar nosso rumo atual? Aos que acreditam que outro país é possível, o que fazer? O Modelo fordista de educação e a sociedade alienada e conservadora a projetos e regras passadas está fadado ao fracasso e a destruição do ser. Essa é a sociedade do suicídio que propaga a pedagogia da opressão suicida. Quantas vezes você pai, mãe, coordenador, professor, amigo e ser do bem que se proclama mensageiro do altruísmo voltou-se para um adolescente e ouviu seus anseios, lubricidades e sonhos?

Por Sandro Leonel. Um kaririense inquieto

*Este texto é de inteira responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Revista Cariri

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