O Brasil iniciou nesta terça-feira (22) a aplicação da primeira vacina da AstraZeneca contra Covid-19 produzida em território nacional. Em ato simbólico, o médico e ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, realizou a aplicação da primeira dose do imunizante.
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As vacinas são feitas com IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo) produzido pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz). O registro do insumo foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no último dia 7 de fevereiro.
Segundo a Fiocruz, o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz) tem o equivalente a 21 milhões de doses em IFA nacional. Em discurso, Nísia Trindade Lima, presidente da Fiocruz, disse que uma vacina 100% nacional não seria possível sem o engajamento da sociedade.
“A adesão à vacinação foi um elemento central ao enfrentamento da pandemia de Covid-19 no país […] A produção da vacina 100% nacional não seria possível sem o engajamento da sociedade”, afirmou.
Queiroga exaltou a importância da vacinação e ainda afirmou, sem se aprofundar, que “o governo do presidente Bolsonaro é vacinado contra a corrupção”. O ministro também disse que além de segura e eficaz, a vacina produzida nacionalmente tem menor custo para o país.
“O governo federal investiu cerca de R$ 1,9 bilhão para encomenda tecnológica, e, hoje, podemos ter uma vacina que é segura, bastante eficaz e que no Brasil tem resultados extraordinários”, disse em discurso.
Brasil tem 105 mil novos casos de Covid-19 em 24h
Nesta terça-feira (22), o Brasil registrou 105.776 novos casos de Covid-19. O número reforçou a tendência de queda nas novas infecções. Desde o início da pandemia, são 28.351.327 testes positivos.
Pela primeira vez desde 19 de janeiro, a média móvel de contágios está abaixo de 99 mil, fechando o dia em 98.896. Comparando o índice com o registrado na terça-feira passada (15 de fevereiro), quando a média móvel era de 126.062, a queda é de 21,5%.
O total de mortes desde o último boletim divulgado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) foi de 816. Já são 645.420 vítimas da doença no Brasil.
A média móvel não sofreu grandes alterações desde a última semana. Na terça, era 888, e hoje, 819, uma queda de 7%.
Segundo a Universidade Johns Hopkins, 427.169.421 exames já tiveram resultado positivo em todo o mundo desde que a pandemia começou. O total de mortes, até o momento, é de 5.092.878, sendo os Estados Unidos o país que lidera o ranking em ambas as estatísticas.
Fonte: Último Segundo (Com informações de iG)