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Pesquisa indica que brasileiro para de descobrir novas músicas aos 23 anos

Entenda as causas e impactos desse comportamento na sociedade e no mercado

17 de novembro de 2021
Pesquisa indica que brasileiro para de descobrir novas músicas aos 23 anos

Som alto nos fones de forma excessiva e constante virou caso de saúde pública (Foto: Freepik)

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Em 8 de dezembro de 1980, o documentarista Paulo Henrique Fontenelle (de “Loki: Arnaldo Baptista” e “Cássia”) completava 10 anos. Naquela data, John Lennon foi assassinado em Nova York, e as músicas dos Beatles voltaram à toda nas rádios e TVs. Ali o menino começou a se tornar um beatlemaníaco (“Os Beatles estão presentes em todos os momentos da minha vida”).

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O guitarrista Tony Bellotto tinha “6, 7 ou 8 anos” quando estava em casa, sozinho, numa noite de domingo, e ouviu ao longe o som de uma guitarra slide vindo de uma igreja batista (“Foi uma revelação”).

As duas histórias mostram bem como descobertas musicais da juventude podem ter impacto não só sobre nosso gosto, mas também sobre nossa personalidade. Uma pesquisa do serviço de streaming Deezer — com 5 mil entrevistados no Brasil, no Reino Unido, nos EUA, na Alemanha e na França — repete o refrão. Em média, aos 27 anos e 11 meses nós paramos de descobrir novas músicas.

Os resultados da pesquisa no Brasil são ainda mais contundentes: os brasileiros definem seu gosto musical, em média, até os 23 anos e 2 meses. Logo antes, aos 22 anos, momento mais intenso da busca por novidade, 81,5% dos brasileiros conhecem pelo menos seis novos artistas por mês. Depois disso, quase metade declara que às vezes se sente preso a uma rotina musical, ouvindo apenas faixas que já conhece.

— Quando jovens, vamos atrás do que todos estão ouvindo. Com o passar do tempo, formamos nosso gosto — diz Bruno Vieira , diretor geral da Deezer no Brasil.

A pesquisadora Ananda Vargas Hilgert, que trabalha na tese de doutorado “Do passado que irrompe: ensaios sobre nostalgia, experiência e tempo na Educação”, reafirma que na adolescência coletamos referências para entender o mundo. Além disso, a forma como as ideias de juventude e velhice são percebidas também influencia.

— O jovem ainda é o alvo principal do mercado. É aquilo que todos querem ser — ela conta. — Quem diz algo como “no meu tempo” não se sente fazendo parte deste tempo, mas de um que já passou. Canções da juventude marcam o último momento em que esse sujeito se sentiu contemporâneo.

(Foto: Freepik)

‘Newstalgia’
Sem contradição, Ananda defende que ser nostálgico, hoje, pode ser a atitude mais contemporânea possível:

— Existe hoje um presente inundado de passado, apontado pelo filósofo alemão Hans Ulrich Gumbrecht como sendo sintoma de novas relações com o tempo. Não é a toa que há várias séries atuais com estética vintage.

A Soledad, consultoria de tendências, confirma a existência do movimento, que batizou de… “newstalgia”.

— O Brasil vive um momento de incerteza, faz sentido buscar conforto num passado já resolvido — diz Rebeca de Moraes, diretora da Soledad. — Mas tudo volta recontextualizado. Você vê na gastronomia figuras como Bela Gil e Palmirinha, que remetem à ideia da cozinha da vovó, do cheiro de bolo em casa, da horta caseira. Mas isso num contexto moderno, que inclui veganismo e orgânicos.

A própria ideia atual de juventude — e de nostalgia — não é a mesma do passado, ressalta o antropólogo Michel Alcoforado, sócio da Consumoteca, consultoria especializada no comportamento do consumidor brasileiro:

— O conceito de jovem foi inventado nos anos 1950. Mas a juventude era uma só; hoje, a definição é diversa. Os algoritmos das plataformas de streaming talvez sejam o melhor caminho pra encontrar o seu quadrado.

Indo mais fundo, vemos que a própria fisiologia do cérebro ajuda a explicar o vínculo com nosso passado musical (em tempo: o filme “Bohemian Rhapsody”, sobre o Queen e seu vocalista, Freddie Mercury, está lotando salas de cinema).

A neuropsicóloga Amee Baird, da Maquarie University, na Austrália, fez em 2013 um influente estudo com pacientes que sofreram danos cerebrais e, com isso, graves perdas de memória. Quando expostos a músicas que marcaram suas vidas, seus cérebros se iluminavam na ressonância magnética. O “poder” da música tem explicação: ela aciona amplas redes neurais, que incluem regiões responsáveis por movimento, emoções e criatividade.

— Canções marcantes viram trilha sonora dos filmes de nossas lembranças. Mais do que outros estímulos, essas melodias destravam memórias de pessoas, lugares, épocas — diz Amee.

De forma mais poética, o diretor Amir Haddad (que reflete sobre a velhice na peça “Rugas”, em cartaz no Rio) aborda o mesmo ponto. Mas parte do nosso presente para um futuro sem nostalgia:

— Você memoriza o que te toca, não há retenção fora de afeto. No desgaste afetivo do mundo atual, está difícil lembrar qualquer coisa com paixão, saudade, nostalgia, amor. E até com ódio, se for o caso.

Distopia que não deixa de ser uma forma de nostalgia.

Fonte: O Globo

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