Até novembro deste ano, áreas distantes do litoral cearense e com pouca altitude devem apresentar baixa umidade do ar. Segundo o meteorologista da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), Davi Ferran, “praticamente todos os municípios longe do litoral (mais de 30 km de distância) e que não têm altitude baixa (acima de 50 km)” devem apresentar umidade de 15% a 30%.
Durante o mês de agosto, a Funceme já registrou níveis de alerta nos municípios de Tauá (15%), Jaguaribe (15%), Iguatu (17%) e Quixeramobim (19%).
No início da semana, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) revelou alerta de perigo para as cidades das regiões do Cariri, Sertão Central e norte do Estado. Davi Ferran afirma que a probabilidade é que este cenário se mantenha até o fim do ano. A recomendação é de que, durante determinados períodos do dia, a população tome alguns cuidados para reduzir os danos à saúde.
Cuidados
A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera como “ideal” a umidade do ar acima de 60%. Quando o índice está entre 31% e 40%, é considerado “estado de observação” e, quando fica abaixo dos 30%, classifica-se como “atenção”. O “estado de alerta”, mais prejudicial à saúde, fica entre 12% e 20%.
Nos casos em que a umidade está abaixo do índice considerado ideal, a OMS recomenda a ingestão de bastante líquido; pouco desgaste físico nas horas mais secas; evitar exposição ao sol nas horas mais quentes do dia (principalmente às 12h, quando a umidade é mais baixa); e, em casos mais graves, procurar a ajuda profissional.
Fonte: Diário do Nordeste