A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) divulgou na noite desta quarta-feira (7) que o último mês de março de 2021 terminou com 249 Crimes Violentos Letais e Intencionais (CVLIs) no Estado do Ceará. O número é o melhor indicador desde dezembro de 2019, quando, conforme levantamento da Pasta, foram 205 mortes violentas.
A redução nos índices, que englobam homicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte, já havia sido antecipada pelo titular da Secretaria. Em recente entrevista concedida por Sandro Caron, o secretário afirmou que março estava com quase 35% de queda nos CVLIs.
Os dados consolidados indicaram que a Região Norte foi a com redução mais significativa neste tipo de crime. Comparados os meses de março de 2020 e março de 2021, houve queda 38,3%.
Em seguida, está em destaque a Região Metropolitana, com diminuição de 31,4%. Fortaleza apresentou queda de 30,% e o Interior Sul se aproximou de 22%. No acumulado do primeiro trimestre de cada ano a retração é de 25%, no Ceará.
Investimentos
Conforme a SSPDS, os investimentos feitos na Segurança Pública e o fortalecimento em setores, como da Inteligência, explicam a melhoria nas estatísticas. “Todo esse foco em tecnologia, em investigação, em Inteligência, é justamente para melhorar as investigações policiais. Tem também uma série de equipamentos tecnológicos que, com uso da Inteligência, vão nos permitir melhorar a atuação da Polícia Militar”, disse Sandro Caron na última entrevista.
Em menos de três meses, a Secretaria contabilizou 7.691 capturas de adultos ou adolescentes que se envolveram com a prática de crimes ou atos infracionais no Estado. No mesmo período, foram apreendidas 1.390 armas de fogo.
Uma das ferramentas que incorpora o rol de recentes investimentos da SSPDS é a ‘Status’. O Sistema Tecnológico para Acompanhamento de Unidades de Segurança foi apresentado no último mês de fevereiro e tem como intuito principal mapear manchas criminais e, assim, melhor direcionar o policiamento ostensivo.
Por Emanoela Campelo de Melo
Fonte: Diário do Nordeste