Quase metade do total e pessoas que recebeu o auxílio emergencial em 2020 deve receber o valor mínimo em 2021, indica matéria do Estado de São Paulo. Isso significa que cerca de 20 milhões, de um total de 46 milhões de beneficiários, devem ter parcelas de R$ 150.
A área técnica do governo desenhou a nova rodada prevendo um “piso” de R$ 150 mensais a famílias com apenas uma pessoa, um valor médio de R$ 250 e uma faixa mais elevada de R$ 375, para mulheres que são as únicas provedoras do lar.
Com isso, 16,7 milhões de famílias que possuem mais de um membro vão receber R$ 250. Já o maior valor, de R$ 375, deve ser pago a aproximadamente 9,3 milhões de mulheres que são as únicas provedoras de suas famílias. Previsto inicialmente para março, as parcelas do benefício devem ser pagas só em abril.
O atraso no trâmite da renovação, desde a cobrança da população em dezembro, fez com que a população ficasse sem o benefício neste tempo. A demora gerou críticas de políticos e de organizações da sociedade civil, as quais tomaram mais força após a redução das parcelas, que eram de R$ 600.
Apesar das informações terem vindo a público e os estudos já projetarem o impacto sobre o público-alvo do auxílio emergencial, o governo federal ainda não revelou os detalhes sobre os pagamentos. Isso só deve acontecer com o envio da Medida Provisória ao Congresso.
Fonte: O Povo