Os valores da nova rodada de auxílio emergencial irão de R$ 175 a R$ 375, sendo, em média, R$ 250, confirmou o ministro da Economia, Paulo Guedes, nesta segunda-feira (8).
“R$ 250 é o valor médio. Se for uma família monoparental dirigida por mulher é R$ 375. Se for um homem sozinho, é R$ 175. Se for o casal, são R$ 250. Isso é com o Ministério da Cidadania, só fornecemos parâmetros básicos, mas amplitude é com a Cidadania”, afirmou o ministro, após reunião no Palácio do Planalto.
Guedes disse ainda que, caso seja necessário mais do que os R$ 44 bilhões reservados para o pagamento do benefício, o governo tem “protocolo para isso”. “Se na frente for exigido mais, temos protocolo para isso”, afirmou.
Os R$ 44 bilhões foram o teto determinado na Proposta de Emenda à Constituição (PEC), aprovada no Senado na semana passada, para os gastos com o auxílio neste ano.
Depois da aprovação, o projeto foi encaminhado para Câmara dos Deputados. Como se trata de uma PEC, ela ainda precisa ser votada em dois turnos pela Câmara. Se a proposta for aprovada pelos deputados, sem alterações, deve ser promulgada pelo Congresso. No entanto, se o texto for alterado precisará voltar ao Senado para nova votação.
Calendário para o pagamento do benefício
Ainda não há uma data firmada para o início do pagamento. O governo ainda deverá editar uma Medida Provisória, MP, que determinará o calendário, além de outros detalhes, como o valor do benefício, os critérios para ter direito a ele e o número de parcelas que serão pagas.
O plano do governo é iniciar os pagamentos ainda em março, provavelmente no dia 18, mas os pagamentos seguirão um calendário ainda a ser divulgado.
Quantas parcelas serão pagas?
O governo defende o pagamento de quatro parcelas, entre março e junho.
A princípio, o que deve ser feito? A partir de março, por quatro meses, R$ 250 de auxílio emergencial”, desse o presidente Jair Bolsonaro uma transmissão ao vivo nas redes sociais em fevereiro.
Quem terá direito?
O ministro da economia, Paulo Guedes, já falou que pretende atender a um número menor de pessoas em relação ao ano passado, cerca de 40 milhões.
Além disso, ainda não há informações oficiais sobre os critérios para ter acesso ao novo auxílio.
(Com informações de Diário do Nordeste e Estadão Conteúdo)