O relógio de alguns aparelhos de celular do sistema operacional Android foram adiantados automaticamente em uma hora à meia-noite deste domingo (1). Os aparelhos podem não ter a informação para evitar a alteração que seria feita se houvesse horário de verão, que foi cancelado pelo governo de Jair Bolsonaro em 2019.
O Google havia feito um alerta na sexta-feira.
Essa alteração automática de horários acontece principalmente em aparelhos com versões anteriores ao Android 10, que foi lançado no ano passado.
Há duas semanas alguns usuários já tinham relatado que seus celulares adiantaram o relógio. Isso aconteceu porque, até 2017, o horário do verão começava no mês de outubro. Em 2018, a última vez em que foi adotado, ele começou no 1º domingo de novembro.
Saiba corrigir
Nos aparelhos Android
• Toque no ícone “Configurar”;
• Toque na opção “Data e hora”;
• Desmarque a opção “Data e hora automáticas”;
• Configure manualmente a hora correta.
Os aparelhos que não fizerem mudanças no horário já foram atualizados pelos fabricantes, ou então estão seguindo regras enviadas pelas redes das operadoras de telefonia.
A mudança no horário de verão brasileiro impacta o banco de dados da Autoridade para Atribuição de Números de Internet (IANA), responsável por passar as informações para os smartphones.
Horário de verão
No Brasil, o horário de verão foi instituído pela primeira vez no verão de 1931/1932, pelo então presidente Getúlio Vargas. Sua versão de estreia durou quase seis meses, vigorando de 3 de outubro de 1931 a 31 de março de 1932.
No verão seguinte, a medida foi novamente adotada, mas, depois, começou a ser em períodos não consecutivos. Primeiro, entre 1949 e 1953, depois, de 1963 a 1968, voltando em 1985 até abril de 2019, quando foi revogado por decreto.
O período de vigência do horário de verão era variável, mas, em média, durava 120 dias.
No mundo, o horário diferenciado é adotado em 70 países — e atinge cerca de um quarto da população mundial. O horário de verão é adotado em países como Canadá, Austrália, México, Nova Zelândia, Chile, Paraguai e Uruguai.
Fonte: G1