Começa neste sábado (22), a festa de Nossa Senhora da Penha, em Crato, que, nesta edição, celebra os 100 anos da entronização da imagem da padroeira no altar. Por conta da pandemia da Covid-19, toda a programação, inspirada no tema “Virgem da Penha: Mãe da Vida e da Esperança”, acontece de forma online, sem a presença dos fiéis na Sé Catedral. O evento segue até o dia 1º de setembro.
“Será uma festa um pouco diferente, devido ao momento que estamos vivendo, mas não deixará de ser uma festa grande, uma festa digna e importante, onde vamos render graças a Deus, cantando os louvores da sua Santa Mãe, e nossa”, explicou o padre José Vicente, pároco da Catedral da Sé.
“Vamos obedecer às regras (sanitárias), encontrando os meios de acordo com as exigências pelas autoridades e pela imposição que nos faz esse vírus terrível”, completou.
A abertura começa amanhã, às 9h, com Santa Missa presidida pelo bispo da Diocese de Crato, Dom Gilberto Pastana. À noite, às 20 horas, terá início uma live beneficente com artistas regionais. Outra transmissão similar será realizada nos dias 28 e 31, no mesmo horário. Tudo será exibido ao vivo pela TV Web Catedral da Penha e pelas redes sociais da Catedral da Sé.
Diariamente, às 6h, haverá a alvorada e peregrinação com a imagem visitando as paróquias e capelas de Crato. Depois disso, as atividades seguem com missa, momento mariano, novena e mesas redondas, que debaterão temas como a devoção popular à Nossa Senhora da Penha e a religiosidade em Crato, sempre às 20h, exceto nos dias 22, 28, 31 de agosto e 1º de setembro.
No dia do encerramento, haverá alvorada festiva, às 6h, seguida de Santa Missa, às 7h. Já às 9h, tem início a tradicional “Missa dos Santos Óleos”, presidida por Dom Gilberto. Meio dia terá outra missa. Já às 16h, ocorrerá a peregrinação com a imagem da santa, substituindo a tradicional procissão — uma das maiores do Cariri, que reúne 50 mil pessoas. A bênção do santíssimo, às 17h, finaliza os festejos.
Marco
Este ano, celebra-se a chegada da imagem de Nossa Senhora da Penha, trazida da França, em 1920. Contudo, a criação da Paróquia na antiga aldeia do Miranda, que antecedeu o atual município, aconteceu em 1762, dois anos antes da fundação da VIla Real do Crato.
“A importância da imagem se dá na perspectiva de entrega aos cuidados da mãe de Deus. Confiança naquilo que Ele prometeu”, define padre José Vicente.
Por Antonio Rodrigues
Fonte: Diário do Nordeste