Os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta sexta-feira (21) pelo Ministério da Economia, revelam a geração de 5.727 empregos celetistas no Ceará, em julho de 2020. O dado destaca-se como o maior saldo do Nordeste, para o período, seguido dos estados do Maranhão (4.919) e Pernambuco (4.624), resultado das 25.702 admissões e 19.975 demissões realizadas em todo o Estado.
O comportamento foi proveniente da expansão do emprego principalmente nos setores da construção civil (2.642) e indústria (2.103), mas o comércio (871) e a agropecuária (580) também registraram saldos positivos. Somente o setor de serviços apresentou uma redução de 469 postos de trabalho.
De acordo com o secretário do Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Maia Júnior, esse é um resultado extraordinário diante do cenário de pandemia que vivemos. “Os dados são resultado do acerto das medidas importantes que o governador Camilo Santana vem gerenciando nesse período de pandemia. Estamos cuidando da saúde, em primeiro lugar, sem esquecer da economia, garantindo emprego aos cearenses”.
Para o secretário executivo do Trabalho e Empreendedorismo da Sedet, Kennedy Vasconcelos, “isso significa que estamos atuando intensamente com o objetivo de minimizar os impactos adversos da pandemia, cujos números apresentados no mês passado sinalizam um movimento de retomada da economia do estado, o que reflete o saldo positivo de empregos registrado”.
“Em julho, o Ceará apresentou uma expansão dos empregos com carteira assinada, demonstrando a seriedade do Plano de Retomada da Economia, elaborado em parceria com a sociedade”, analisa o presidente do Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT), Gilvan Mendes.