Minutos após Jair Bolsonaro (sem partido) anunciar que foi diagnosticado com a covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, a notícia começou a repercutir na imprensa internacional, que focou nas falas negacionistas do presidente.
O New York Times noticiou: “Depois de meses negando a seriedade da pandemia e descartando medidas de proteção, Bolsonaro sentiu os sintomas da covid-19”.
A notícia também virou manchete na BBC, que afirmou que o presidente se referiu à doença como uma “gripezinha” e que também já havia pedido aos governadores que “abrandassem os bloqueios que, segundo ele, prejudicam a economia”.
O The Guardian relembrou que Bolsonaro “banalizou repetidamente a pandemia e desrespeitou o distanciamento social mesmo quando o Brasil se tornou o segundo país mais atingido” e também o “histórico de atleta” referido anteriormente pelo presidente.
O The Washington Post seguiu a mesma linha da publicação britânica ao dizer que Bolsonaro “procurou minimizar repetidamente o coronavírus”.
A CNBC também reproduziu que o presidente “está tomando a hidroxicloroquina, um medicamento contra a malária apontado pelo presidente Donald Trump como um possível tratamento preventivo para a doença”. “Nenhum dos medicamentos provou ser um profilático eficaz para a covid-19”, segue a nota.
Já o Le Monde, além de noticiar o diagnóstico positivo de Bolsonaro, também ressaltou que o Brasil ainda é um dos países mais afetados pela pandemia do novo coronavírus. “O Brasil é o país mais afetado pela pandemia, atrás dos Estados Unidos, com até o momento 1,6 milhão de casos de covid-19, com 65.487 mortes”, diz a notícia do jornal francês.
Outros veículos importantes de comunicação pelo mundo, como o The Wall Street Journal, a CNN norte-americana e o canal de notícias ABC News, também noticiaram o teste positivo de Bolsonaro.
Fonte: UOL