Após muitas idas e vindas, desentendimentos e racha, a bola volta a rolar neste domingo (28) para o Campeonato Carioca, com jogos que envolvem Vasco, Fluminense e Botafogo. Antes da retomada das atividades, os três, assim como o Flamengo, submeteram jogadores, funcionários e familiares a testes de coronavírus. Ao todo, 25 jogadores foram diagnosticados com casos positivos.
O “campeão” desta lista foi o Vasco, que somou 16 infectados. Bota (5), Flamengo (3) e Fluminense (1) completam a lista. O único atleta que teve o nome divulgado dentre eles foi o tricolor Nenê. O clube não expôs o infectado, que teve o caso confirmado após reportagem do UOL Esporte.
“Já não tenho sintoma nenhum e já estou no finalzinho do isolamento. Logo, logo volto aos trabalhos, se Deus quiser”, disse o meia, em vídeo publicado em suas redes. Ontem (27), ele já treinou com o elenco do Flu.
Grande líder do retorno, o Fla fez uma testagem em massa no início de maio, após perder o massagista Jorginho para a doença. Em 293 amostras, foram detectados 38 positivos, mas este número englobou pessoas próximas a funcionários e atletas.
Flamengo e Vasco fizeram uma visita ao presidente da república, Jair Bolsonaro com o objetivo de agilizar o retorno do futebol carioca, o que gerou grande polêmica na oportunidade. A partir daí, o Flamengo começou a realizar testes semanais e zerou o número de casos ativos. O técnico Jorge Jesus, que chegou a testar “positivo fraco” para a Covid-19, elogiou o procedimento do Rubro-Negro e cobrou que o clube sirva de exemplo:
“O Flamengo foi atacado quando voltou a treinar porque muita gente estava morrendo no Brasil, porque estava no pico da pandemia no Brasil. Claro que isso é um respeito que temos que ter, mas também é verdade que sabíamos o que estávamos fazendo. Eu, pessoalmente, fui testado dezesseis vezes. O Flamengo pode servir de exemplo para as grandes empresas no Brasil. Como uma grande empresa vai voltar ao trabalho? É isolar, testar e prevenir”.
Primeiro campeonato a retomar as atividades, o Carioca é visto como um grande laboratório para os demais estados. A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) garante ter criado um protocolo de excelência e crê que todos estarão resguardados.
Fonte: UOL