Anúncio
Hospedagem de sites ilimitada superdomínios
Revista Cariri
  • Início
  • Últimas
  • Regionais
    • Crato
    • Barbalha
    • Juazeiro do Norte
    • Cariri
  • Segurança
  • Brasil
  • Política
    • Análises
  • Saúde
  • Classe A Rádio Hits
  • Rádio Forró das Antigas
  • Contato

Sem Resultado
Ver resultados
  • Início
  • Últimas
  • Regionais
    • Crato
    • Barbalha
    • Juazeiro do Norte
    • Cariri
  • Segurança
  • Brasil
  • Política
    • Análises
  • Saúde
  • Classe A Rádio Hits
  • Rádio Forró das Antigas
  • Contato
Sem Resultado
Ver resultados
Revista Cariri
Sem Resultado
Ver resultados
PUBLICIDADE

Novo epicentro da Covid-19, Brasil muda de posição e fará parte de acordo por vacina

Nesta sexta-feira (29), o projeto foi oficialmente lançado, com o objetivo de que o eventual produto seja de acesso de todos e que patentes não se transformem em um obstáculo

30 de maio de 2020
Novo epicentro da Covid-19, Brasil muda de posição e fará parte de acordo por vacina
PUBLICIDADE

No centro da crise internacional e sinalizando uma mudança de posição, o governo brasileiro passou a fazer parte um acordo de compartilhamento de tecnologia e informação para acelerar o desenvolvimento de vacinas e tratamentos contra a Covid-19. Nesta sexta-feira (29), o projeto foi oficialmente lançado, com o objetivo de que o eventual produto seja de acesso de todos e que patentes não se transformem em um obstáculo.

Para o Brasil, apenas o acesso à tecnologia, tratamentos e a eventual vacina permitirá que todos estejam seguros e que se possa voltar à normalidade. O governo tem tido dificuldades para obter respiradores e equipamentos diante da pandemia.

A iniciativa é do governo da Costa Rica, o primeiro a sugerir um acordo quadro para estabelecer regras de transferência de tecnologia e de informação sobre a vacina e tratamentos. O projeto ainda conta com a participação de mais de 30 governos, entre eles o da Noruega, Equador e vários outros países no mundo.

De acordo com fontes no Itamaraty, o Brasil informou o governo da Costa Rica e a OMS na quinta-feira de que fará parte do projeto. A decisão representa uma mudança na postura da diplomacia nacional, que se mantinha distante dos projetos na agência internacional.

A mudança coincide com a constatação de que o Brasil passou a ser o epicentro da pandemia no mundo, com 25% do número de mortes em 24 horas e sendo superado em número de casos apenas pelos EUA. Evidências científicas ainda desmontaram parte da estratégia do governo, cada vez mais criticado internamente e nos meios internacionais.

Em abril, a coluna revelou que uma outra iniciativa global havia sido costurada para garantir o desenvolvimento de uma vacina. Mas o Brasil sequer havia sido informado do projeto. Naquele momento, os europeus lideraram o processo, com um pacote de US$ 8 bilhões.

Procurado na época, o Ministério da Saúde apenas explicou que o Brasil estava considerando outras iniciativas, sem dar detalhes de quais seriam.

Nesta semana, o presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Nelsinho Trad, afirmou que esteve com o chanceler Ernesto Araújo e que o diplomata indicou que haveria um encontro ministerial em Brasília para definir a participação do país nos mecanismos internacionais. Um dos temores do senador era de que o Brasil pudesse ficar no final da fila numa eventual distribuição da vacina.

Prioridade e volta à normalidade
Maria Nazareth Farani Azevedo, embaixadora do Brasil na ONU, participou do evento e indicou que o acesso à tecnologia é “prioridade” para o Brasil, ainda mais na situação de uma pandemia.

“Acesso a remédios é chave para construir e fortalecer sistemas de saúde sustentáveis e garantir cobertura global e responder a emergências”, disse a diplomata.

“No caso da Covid-19, acesso universal e equitavel de tecnologia é a única forma de que todos, em todos os lugares, estejam seguros e capaz de voltar à normalidade”, afirmou.

Ela lembrou que o Brasil “liderou” esforços ara implementar estratégias de acesso a remédios e disse estar “confiante de que o chamado (feito nesta sexta-feira) terá impacto e ajudar a enfrentar a crise”.

Momentos depois, foi a vez do presidente do Uruguaia, Luis Lacalle Pou, enviar uma mensagem de dentro de um carro de apoio à iniciativa. Ele explicou que estava indo para uma região com alta transmissão do vírus, “na fronteira com o Brasil”.

De fato, a participação do governo nos fóruns internacionais tem sido alvo de polêmica. Há duas semanas, numa outra reunião da ONU, o chanceler Ernesto Araújo sugeriu o termo “multilateralismo” deixasse de ser usado, já que ele implicaria uma “ideologia”. Para ele, palavras que terminam com “ismo” se referem a uma ideologia.

Araújo aposta numa nova ordem internacional, no momento pós-pandemia, construído a partir de cinco ou seis países. Na reunião ministerial do dia 22 de abril, com Bolsonaro, o chanceler afirmou que estava seguro que o Brasil faria parte dessas novas potências que vão redesenhar o mundo. Nesse projeto, porém, não haveria lugar garantido para a ONU, pelo menos não em seu formato atual.

Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro tampouco participou da Assembleia Mundial da Saúde, espaço ocupado pela Colômbia e Paraguai. Procurado, o Itamaraty não explicou se Bolsonaro foi ou não convidado.

Patentes
Um dos pontos centrais da iniciativa é a de impedir que patentes se transformem em obstáculos para que governos tenham acesso à vacina e tratamento.

Durante o lançamento, o diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, apontou como a ciência tem sido o centro dos esforços da entidade para salvar vidas. Mas questionou: “todos serão beneficiados ou alguns deixados para trás?”.

“As parentes são fundamentais para a inovação. Mas agora é momento de prioridade e esses instrumentos devem ser bens públicos”, defendeu Tedros.

“A ciência nos da soluções. Mas a pandemia nos mostrou a desigualdade”, alertou. Segundo ele, a crise oferece aos países “construir um mundo mais justo e que a saúde não seja um privilégio de alguns”.

Mia Mottley primeira-ministra de Barbados, mandou um duro recado, alertando o “velho Oeste” imperava entre os países mais pobres diante da falta de equipamentos. Agora, o temor é de que o mesmo cenário se repita com a vacina. “Não podemos ter vencedores e perdedores”, disse. Segundo ela, a promessa da democracia e o sistema multilateral não pode ser abandonado.

Joseph Stiglitz, prêmio Nobel de Economia, defendeu a iniciativa, alertando que patente é um “construção social” e que o projeto visa acelerar a produção. Para ele, quanto mais tempo a pandemia durar, maior será o número de mortes e a “devastação” nas economias.

“O Pool de Acesso à Tecnologia COVID-19 garantirá os mais recentes e melhores benefícios da ciência para toda a humanidade”, disse Carlos Alvarado, presidente da Costa Rica. “Vacinas, testes, diagnósticos, tratamentos e outras ferramentas-chave na resposta ao coronavírus devem ser disponibilizadas universalmente como bens públicos globais”, defendeu.

Além do Brasil, fazem parte da iniciativa a Argentina, Bangladesh, Barbados, Belize, Chile, Equador, Egito, Indonésia, Líbano, Luxemburgo, Malásia, Maldivas, México, Moçambique, Noruega, Omã, Paquistão, Palau, Panamá, Peru, Portugal, São Vicente e Granadinas, África do Sul, Sudão, Holanda, Timor-Leste, Uruguai.

“Solidariedade e colaboração globais são essenciais para superar a COVID-19”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus. “Com base em uma ciência forte e colaboração aberta, esta plataforma de compartilhamento de informações ajudará a fornecer acesso equitativo às tecnologias que salvam vidas em todo o mundo”.

O projeto proporcionará um balcão único para que o conhecimento científico, os dados e a propriedade intelectual sejam compartilhados de forma equitativa pela comunidade global.

“O objetivo é acelerar a descoberta de vacinas, medicamentos e outras tecnologias através da pesquisa em ciência aberta, e acelerar o desenvolvimento de produtos, mobilizando capacidade adicional de fabricação. Isto ajudará a garantir acesso mais rápido e equitativo aos produtos de saúde COVID-19 existentes e novos”, apontou a OMS, num comunicado.

O projeto prevê a divulgação pública de sequências e dados genéticos e transparência em torno da publicação de todos os resultados de ensaios clínicos.

Governos e outros financiadores são encorajados a “incluir cláusulas nos acordos de financiamento com empresas farmacêuticas e outros inovadores sobre distribuição equitativa, acessibilidade econômica e publicação dos dados dos ensaios”.

Licenciamento de qualquer potencial tratamento, diagnóstico, vacina ou outra tecnologia de saúde para o “Medicines Patent Pool” – um órgão de saúde pública apoiado pelas Nações Unidas que trabalha para aumentar o acesso e facilitar o desenvolvimento de medicamentos que salvam vidas para países de baixa e média renda.

Promoção de modelos de inovação aberta e transferência de tecnologia que aumentam a capacidade de produção e fornecimento local, inclusive através da adesão ao Open Covid Pledge e à Parceria de Acesso à Tecnologia (TAP).

Denominado como C-TAP, o projeto servirá como uma iniciativa irmã do Acelerador de Acesso às Ferramentas COVID-19 (ACT) e outras iniciativas para apoiar os esforços de combate à COVID-19 em todo o mundo.

Questionamento
Um dos pontos de debate da iniciativa, porém, será seu caráter voluntário no compartilhamento da vacina, o que significa que governos se comprometem a negociar com os fabricantes, e não quebrar patentes.

A entidade Médicos Sem Fronteira aplaudiu a iniciativa para o acesso equitativo às tecnologias. Mas a organização apelou aos governos para que se posicionem ao lado de pacientes e trabalhadores da linha de frente para “adotar medidas que vinculem as partes a qualquer acordo para garantir o acesso de todos às tecnologias de saúde da COVID-19”.

“A escassez global de equipamentos de proteção individual e a falta de capacidade de testes e tratamentos eficazes para responder à COVID-19 têm colocado enorme pressão sobre os países e provedores de tratamento em todo o mundo”, disse a MSF.

“Vacinas, tratamentos e testes seguros e eficazes devem ser desenvolvidos sem direitos exclusivos, produzidos em quantidades adequadas, distribuídos de forma justa e disponibilizados a todas as pessoas, especialmente as mais vulneráveis, em todos os países e gratuitamente no ponto de atendimento”, disse Christos Christou, Presidente Internacional da MSF.

“Agora não é o momento de permitir que abordagens de negócios como as usuais das corporações farmacêuticas e nacionalismo míope dos governos se interponham no caminho da cooperação global em ferramentas médicas para responder a esta pandemia”. A Covid-19 não terminará até que termine para todos”, alertou.

Para o grupo, uma resposta global eficaz à Covid-19 dependerá de não ser permitido nenhum monopólio privado para quaisquer tratamentos, testes ou vacinas para a doença.

“As empresas farmacêuticas controlam tecnologia, dados e conhecimentos através de propriedade intelectual e acordos confidenciais, e muitas vezes permitem que apenas um pequeno número de outras empresas produza e forneça produtos que comercializam, permanecendo no controle de onde estes são vendidos e a que preço”, disse.

“A Gilead Sciences acaba de implantar esta abordagem, excluindo metade da população mundial em um acordo de licenciamento para o remdesivir do medicamento COVID-19. Isto não é aceitável”, atacaram.

“Ao longo dos anos, temos testemunhado muitos exemplos dolorosos de acesso desigual ao tratamento que salva vidas – do HIV e tuberculose resistente a drogas até a hepatite C e Ebola – onde uma abordagem proprietária de medicamentos tem se mantido entre nossas equipes médicas e pacientes, restringindo os cuidados que podemos fornecer”, disse Christou.

Por Jamil Chade

Fonte: UOL

Revista Cariri Recomenda

Ceará recebe 29 mil doses da vacina contra vírus sincicial respiratório (VSR)
Saúde

Ceará recebe 29 mil doses da vacina contra vírus sincicial respiratório (VSR)

7 de dezembro de 2025
Anvisa proíbe fabricação, venda e divulgação de três suplementos alimentares no Brasil
Saúde

Anvisa proíbe fabricação, venda e divulgação de três suplementos alimentares no Brasil

4 de dezembro de 2025
Insônia: causas, sintomas e quando procurar tratamento para problemas com o sono
Saúde

Relógio mental desajustado pode explicar insônia em adultos mais velhos, aponta estudo

2 de dezembro de 2025
OMS publica primeira diretriz sobre uso de terapias com canetas emagrecedoras no tratamento da obesidade
Saúde

OMS publica primeira diretriz sobre uso de terapias com canetas emagrecedoras no tratamento da obesidade

2 de dezembro de 2025
Próximos
Morre o músico cearense Evaldo Gouveia, aos 91 anos, vítima de Covid-19

Morre o músico cearense Evaldo Gouveia, aos 91 anos, vítima de Covid-19

Média de ocupação de leitos de UTI no Ceará fica acima de 84% em maio; demanda por enfermarias tem queda

Média de ocupação de leitos de UTI no Ceará fica acima de 84% em maio; demanda por enfermarias tem queda

Governo do Ceará paga segunda parcela do cartão vale-alimentação para estudantes da rede estadual

Governo do Ceará paga segunda parcela do cartão vale-alimentação para estudantes da rede estadual

Mais Lidas

  • Carro desgovernado atropela duas mulheres e invade casas em Várzea Alegre

    Carro desgovernado atropela duas mulheres e invade casas em Várzea Alegre

  • Criminosos usam dados de contribuintes para aplicar golpes em nome da Receita; saiba como se proteger

  • Acréscimo de 25% pode aumentar aposentadoria do INSS; saiba como solicitar

  • Os perigos silenciosos de uma noite mal dormida – Por Mirta Lourenço

  • Elmano anuncia pagamento da segunda parcela do 13º e antecipação da folha de dezembro

© Revista Cariri - Desenvolvido por Clik Design.

Sem Resultado
Ver resultados

© Revista Cariri - Desenvolvido por Clik Design.

Controle sua privacidade
Nós usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento.
Funcional Sempre ativo
O armazenamento ou acesso técnico é estritamente necessário para a finalidade legítima de permitir a utilização de um serviço específico explicitamente solicitado pelo assinante ou utilizador, ou com a finalidade exclusiva de efetuar a transmissão de uma comunicação através de uma rede de comunicações eletrónicas.
Preferências
O armazenamento ou acesso técnico é necessário para o propósito legítimo de armazenar preferências que não são solicitadas pelo assinante ou usuário.
Estatísticas
O armazenamento ou acesso técnico que é usado exclusivamente para fins estatísticos. O armazenamento técnico ou acesso que é usado exclusivamente para fins estatísticos anônimos. Sem uma intimação, conformidade voluntária por parte de seu provedor de serviços de Internet ou registros adicionais de terceiros, as informações armazenadas ou recuperadas apenas para esse fim geralmente não podem ser usadas para identificá-lo.
Marketing
O armazenamento ou acesso técnico é necessário para criar perfis de usuário para enviar publicidade ou para rastrear o usuário em um site ou em vários sites para fins de marketing semelhantes.
Gerenciar opções Gerenciar serviços Manage {vendor_count} vendors Leia mais sobre esses propósitos
Ver preferências
{title} {title} {title}
WhatsApp chat