O presidente do Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol do Ceará (TJDF-CE), Tiago Albano, acatou, na manhã desta segunda, 25, pedido de instauração de inquérito contra o presidente do Barbalha, Lucio Barão. O pedido, feito pela Procuradoria da Corte, é baseado em uma notícia de infração com uma série de denúncias contra o cartola, feitas pelo vice-presidente do time caririense, Roberto Macedo.
Além do inquérito, o presidente também autorizou a suspensão das atividades do presidente da Raposa dos Verdes Canaviais por um período de 30 dias, com caráter preventivo. Agora, resta ao presidente do Tribunal a indicação de um auditor para liderar o inquérito, que deve investigar acusações como lavagem de dinheiro e desvio de verba.
O objetivo da ação, de autoria do procurador-geral Luciano Bezerra Furtado, é a apuração de supostas irregularidades, como lavagem de dinheiro, desvio de verba do clube e fraude em apostas que teriam cometidas pelo dirigente
O Povo teve acesso ao documento. O pedido da Procuradoria foi motivada após o vice-presidente do Barbalha, Roberto Macedo, levar informações ao Tribunal com indícios de irregularidades.
Procurado pelo O Povo, o presidente do TJDF disse que analisou a peça jurídica no fim de semana e deve despachar o processo ainda nesta manhã. Havendo a autorização, será iniciada a investigação para apurar as supostas ilegalidades. Ao final deste trâmite, a Procuradoria pode oferecer a denúncia formal contra o dirigente ao Tribunal.
Por meio de nota, o presidente do Barbalha se defendeu das acusações. Lúcio Barão nega que tenha cometido irregularidades e afirma que todas as movimentações financeiras foram realizadas dentro da legalidade. Além disso, Barão garantiu que trabalha “incansavelmente pela entidade Barbalha Futebol Clube, buscando seu crescimento e engrandecimento, fato esse comprovado através dos números que consegui a frente do Barbalha. Não admito ser usado em uma situação que também fui vítima”.
Fonte: O Povo