A quantidade de mortes pelo novo coronavírus no Brasil subiu para 11.519 conforme a última atualização do Ministério da Saúde, divulgada hoje. Nas últimas 24 horas, foram registrados 396 óbitos.
A pasta também anunciou que, até o momento, o país contabilizou 168.331 casos confirmados de Covid-19. De ontem para hoje, foram 5.632 novos diagnósticos. O governo também divulgou que 82.344 pacientes estão em acompanhamento e 69.232 já se recuperaram da doença.
A taxa de letalidade é de 6,8%. Já a taxa de mortalidade, calculada a cada 100 mil habitantes, é de 5,5.
Entenda o cálculo feito pelo Ministério da Saúde
Os números de diagnósticos e óbitos confirmados nas últimas 24 horas não necessariamente ocorreram no último dia.
Segundo o Ministério da Saúde, os óbitos e casos podem ter ocorrido desde o início da pandemia no país, mas só foram comprovados como Covid-19 entre ontem e hoje.
Por conta dessa atualização retroativa, são contabilizados no cálculo diário mortes que ocorreram, por exemplo, há um mês, o que altera consideravelmente a percepção do avanço da pandemia.
Saúde fala sobre diretriz de isolamento social
O ministro da Saúde, Nelson Teich, disse hoje que as diretrizes da pasta para a questão do isolamento social serão de abordagens distintas para cada região do país, observando fatores como a relação de leitos disponíveis, hospitais e testagem da população.
Embora tenha anunciado que divulgaria as ações a respeito do isolamento ainda hoje, Teich declarou que os detalhes constarão em uma ferramenta que só será divulgada depois de amanhã. O ministro voltou a dizer, como em outras ocasiões, que não se trata de uma política sobre a flexibilização da quarentena.
“A decisão, vocês sabem, cabe aos estados e municípios. O que o Ministério da Saúde faz é disponibilizar uma linha de raciocínio”, afirmou.
As medidas recomendadas vão desde o distanciamento social seletivo à restrição máxima de circulação de pessoas. O titular da pasta também observou que a estratégia será frequentemente revisada e que a diretriz também envolve conversas com estados e municípios.
Mais de 50% de adultos em grupo de risco, diz estudo
Um estudo da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) indica que mais de 50% dos adultos no Brasil (cerca de 86 milhões de pessoas) apresenta ao menos um dos fatores que aumentam o risco de manifestação grave da Covid-19.
Questões como faixa etária, obesidade, diabetes e doenças crônicas foram observadas pelo levantamento, assim como a quantidade de fumantes. Outro fator abordado na pesquisa foi a desigualdade social.
Fonte: UOL