Diante da pandemia da Covid-19, muitas famílias em situação de vulnerabilidade socioeconômica vem sofrendo com a insegurança alimentar. Para auxiliar essas pessoas e organizações que prestam auxílio às famílias, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) doou cerca de 15 toneladas de alimentos produzidos nos assentamentos e acampamentos no território cearense. A ação aconteceu nesta sexta-feira (17), data em que o movimento celebra o Dia Internacional de Luta Camponesa, e contou com doações na Capital e quatro cidades do interior do Estado.
“A pandemia instaurou uma conjuntura difícil para toda humanidade, principalmente à classe trabalhadora. Por isso, estamos realizando atos em todo Brasil distribuindo alimentos vindos diretamente dos assentamentos e acampamentos de Reforma Agrária”, ressalta Neidinha Lopes, da direção estadual do MST.
“Estaremos doando os frutos da nossa terra conquistada. Nosso compromisso é produzir alimentos saudáveis e fazer chegar nas mãos de quem mais precisa. É momento de solidariedade, de transformar o luto em força”, completou.
Entre os produtos estão cinco mil litros de leite, além de feijão, milho verde, melancia, jerimum, mamão, banana, pepino, tomate e farinha. No interior do Estado, os produtos foram doados às famílias residentes em bairros periféricos das cidades de Crateús, Jati, Mauriti e Crato.
Capital
Em Fortaleza, as doações foram destinadas à organizações que atuam em bairros periféricos, como a Pastoral dos Migrantes e Refugiados e o Lar Amigos de Jesus, que trabalha com crianças com câncer. Outras instituições que receberam provimentos foram Casa Filho Pródigo (trabalho com dependentes químicos), Comunidade do Dendê (trabalho em saúde mental comunitária), Recanto Sagrado coração de Jesus (acolhimento de pessoas em situação de rua), ao Movimento dos Trabalhadores por Direitos (MTD) e Etnia Potiguar.
Além das instituições, os provimentos foram destinados aos bairros da Cidade Jardim I e II e na Comunidade Moura Brasil.
Fonte: Diário do Nordeste