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60% das cidades brasileiras não têm respiradores para enfrentar pandemia do coronavírus

equipamento é essencial para o atendimento de pacientes graves da covid-19

20 de março de 2020
60% das cidades brasileiras não têm respiradores para enfrentar pandemia do coronavírus

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, durante coletiva sobre a pandemia de coronavírus (Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo)

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Na iminência de um surto de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, cerca de 60% dos municípios brasileiros — nos quais vivem 33,3 milhões de pessoas — não têm nenhum respirador disponível em suas unidades de saúde. Esse “deserto de assistência” se concentra, em grande parte, nas regiões Norte e Nordeste. O equipamento é essencial para o atendimento de pacientes graves da pandemia.

A informação é resultado de um cruzamento feito pelo UOL com dados do DataSUS (Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde) e do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O levantamento mostra que o país tinha em janeiro 61.219 respiradores e ventiladores em funcionamento. De acordo o Ministério da Saúde, 43.733 deles estão à disposição de pacientes do SUS.

Sua distribuição, contudo, é bastante, desigual. Enquanto no Rio e São Paulo há um equipamento para cerca de 2.400 habitantes, em estados do Norte e Nordeste essa proporção chega a triplicar: no Maranhão a proporção é de um respirador para cada 6.668 pessoas; no Piauí essa proporção é de um para cada 7.226 pessoas; e chega a um equipamento para cada 8.997 pessoas no Amapá —quase três vezes mais do que nos dois estados do Sudeste.

O equipamento faz parte do kit para a criação de leitos de UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) e serve para dar suporte a pacientes com dificuldades respiratórias —quadro que tem acometido até 15% do total de vítimas do coronavírus em outros países (uma das principais consequências da infecção é um quadro de pneumonia).

Contudo, nem todos os respiradores estão empregados em UTIs, o que explica existirem em maior número do que essas vagas —são 55.101 leitos de UTI e 61.219 respiradores no país.

AM: mais de 800 km até um respirador
Especialistas afirmam que nem todo município precisa contar com respiradores para atender sua população, já que o SUS (Sistema Único de Saúde) deve garantir atendimento conforme a demanda de cada região. No entanto, esse tipo de atendimento precisa existir em quantidade suficiente e a uma distância que viabilize o atendimento —o que nem sempre é a realidade em determinadas regiões.

Maior estado brasileiro em extensão territorial, o Amazonas tem 837 respiradores para atender seus 4,1 milhões de habitantes. Apenas um terço das cidades do estado contam com algum equipamento do tipo em funcionamento, e 786 deles estão na capital Manaus —que tem pouco mais da metade da população amazonense. Por isso, o morador de uma cidade como Lábrea, no sul amazonense, pode ter que se deslocar mais de 800 km até a capital para ter acesso a esse tipo de assistência.

Francisco Braga, pesquisador da ENSP/Fiocruz e coordenador do Observatório de Política e Gestão Hospitalar, afirma que a desigualdade na oferta de recursos para tratamento médico é uma regra no Brasil. “É sabido que em relação a todos os equipamentos médico-hospitalares há uma disparidade muito grande de recursos em nosso território. Isso também se aplica para essa situação dos respiradores”, destaca.

O infectologista Marcos Junqueira do Lago, coordenador da Comissão de Controle de Infecção do Hupe (Hospital Universitário Pedro Ernesto), da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), diz que, embora nenhum país esteja pronto para lidar com os reflexos de uma pandemia como o coronavírus no sistema de saúde, a situação do Brasil é agravada pela falta de investimentos.

“Há muitos anos a gente não dá atenção à saúde brasileira, principalmente na rede pública. Por esse motivo temos um número insuficiente de respiradores e de leitos de UTI”, lamenta.

Lago afirma que será necessária uma ação coordenada entre União, estados e municípios para garantir o atendimento dos pacientes graves com coronavírus. Além da aquisição de novos respiradores e abertura de leitos de UTI, ele aponta que será preciso fazer o manejo de equipamentos e equipes para as áreas mais afetadas em cada momento. Tarefa que precisa ser coordenada pelo Ministério da Saúde.

A pasta afirma que o país tem hoje 55.101 leitos de UTI. “Desse total, 27.445 são do SUS com taxa de ocupação média de 78%. Atualmente, o tempo médio de permanência em leito intensivo na rede pública é de oito dias”, afirma.

Governo quer contratar 2.000 leitos de UTI
Questionado pela reportagem sobre as providências para a ampliação da oferta de respiradores para pacientes infectados pelo coronavírus, o Ministério da Saúde afirmou em nota que pretende criar 2.000 novos leitos de UTI com o equipamento.

“Conforme a necessidade do enfrentamento poderão ser adotadas medidas para, inclusive, aquisição de novos equipamentos, além do pacote e contratação de 2 mil leitos de UTI, na preparação para assistência aos pacientes, que apresentem gravidade nos casos do Covid-19. Desse total, a pasta já iniciou a distribuição de 540 leitos de UTI para os 26 estados e o Distrito Federal, atendendo solicitação dos secretários estaduais de Saúde. Esse reforço na rede hospitalar do SUS prevê R$ 396 milhões para locação das UTIs, e se todos os leitos forem utilizados serão R$ 260 milhões repassados para manutenção do serviço por um período de seis meses. Cada kit de 10 leitos possui oito equipamentos, entre ventilador pulmonar microprocessado até desfibrilador/cadioversor com tecnologia bifásica”, afirma o governo.

O Ministério da Saúde afirma que também irá monitorar a demanda por equipamentos nos estados, para poder fazer remanejamentos conforme o número de casos de Covid-19 aumente em outras regiões. “A pasta já planeja ações para otimização de unidades ociosas nos estados, com medidas de gestão, como giro de leito, otimização de recursos e de ocupação (adequando a escala de procedimentos que não sejam de emergência)”, completa.

Fonte: UOL

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