O empresário da banda Aviões do Forró está cobrando na justiça R$ 17 milhões de indenização de Solange Almeida. O documento em que pede a quantia foi anexado no processo movido pela própria Solange em que ela busca indenização por ter sido retirada da banda. Isaías Duarte apresenta outra versão da história e decidiu cobrar valores milionários da ex-agenciada.
Segundo petição anexada nesta segunda-feira (24) no processo que é movido por Solange contra o Aviões do Forró no Fórum de Fortaleza, Isaías alega que a cantora teria abandonado a banda movida pelo interesse em fazer carreira solo e isso impactou financeiramente o grupo. Quem noticiou o anexo da petição foi o jornal Diário de Pernambuco e a reportagem do NaTelinha acessou o processo e confirmou que houve uma petição anexada nesta data, porém, como corre em segredo de justiça, não foi possível visualizar o documento.
No documento, o empresário conhecido como Isaías CD, Solange teria deixado o Aviões do Forró porque notou que o Brasil estava dando muitas oportunidades à cantoras sertanejas que não precisavam de banda para fazer sucesso e que, diante disso, ela teria optado por se lançar em carreira solo.
Em seu argumento, Isaías explica que, à época, a banda fazia em média 26 shows por mês e que, assim que Solange deixou o Aviões do Forró, o número de contratos caiu para algo em torno de 17 por mês. O empresário alega ainda que a cantora teria levado 70% dos técnicos do grupo para sua pretensa carreira solo e que isso teria prejudicado muito o andamento dos trabalhos.
Vale lembrar que a versão de Solange Almeida é outra. Embora tenha evitado falar do assunto, já que o processo corre em segredo de justiça, ela aceitou comentar o que teria acontecido ao “Domingão do Faustão”, onde ela participa do quadro “Show dos Famosos”.
A decisão do empresário do Aviões do Forró de pedir indenização contra Solange é vista por especialistas como um contra-ataque dentro do processo judicial. É que ela está processando a banda e pedindo indenização de R$ 5 milhões por conta de sua saída.
Não há prazo para a decisão do mérito do caso e, independente de quem vença, o processo corre em primeira instância, ou seja, ainda há mais duas para se recorrer, o que significa que a batalha jurídica irá levar alguns anos.
Fonte: Na Telinha