Um vigilante de 59 anos foi preso nesta quarta-feira (7) acusado de abusar sexualmente da própria filha, de apenas 12 anos, no Bairro Triângulo, em Juazeiro do Norte. A prisão foi realizada pelo Grupo de Apoio às Vítimas de Violência (GAVV), vinculado ao Comando de Prevenção e Apoio às Comunidades (Copac), após a menina pedir ajuda em um estabelecimento comercial próximo à residência onde os crimes ocorriam.
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De acordo com a polícia, a vítima conseguiu filmar evidências dos abusos e repassou as imagens, o que levou à ação imediata das autoridades. Ao chegarem ao local, por volta das 15h, os policiais encontraram a garota em estado de desespero. Ela correu em direção aos agentes, chorando e pedindo socorro, enquanto relatava que sofria os abusos desde os 7 anos de idade.
A residência também funcionava como sede de uma empresa de vigilância da qual o acusado é sócio. Segundo investigações, ele aproveitava os momentos em que estavam sozinhos no imóvel para cometer os crimes. A mãe da criança, que não estava presente no momento da prisão, foi levada à Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) para prestar apoio à filha durante os procedimentos.
Armas e materiais apreendidos
Durante a ação, os policiais encontraram no local diversos objetos que chamaram a atenção, incluindo:
• Dois punhais, um facão, uma machadinha e uma faca;
• Uma tonfa (bastão de policial), um chicote de fio e algemas cromadas;
• Munições calibre .38 e .22;
• Preservativos, coldres, distintivos de vigilante e equipamentos de comunicação;
• Computador e pendrive, que serão periciados.
Histórico criminal
O acusado já possui passagem pela polícia. Em São Paulo, foi preso por um crime envolvendo uma motocicleta. No Ceará, responde a dois procedimentos por apropriação indébita em Independência e, em Juazeiro do Norte, foi detido em 2018 por porte ilegal de arma.
O suspeito foi encaminhado para audiência de custódia ainda nesta quarta-feira e deve responder pelos crimes de estupro de vulnerável e possivelmente outros delitos associados.
A polícia reforçou a importância de denúncias em casos de violência sexual e disponibilizou canais como o Disque 100 e o 190 para emergências. O caso segue em investigação.