Com a chegada dos períodos mais frios do ano ou logo após o Carnaval, aumentam os registros de viroses sazonais e doenças respiratórias, que vão de simples resfriados a complicações graves como pneumonia e bronquite severa. A combinação entre baixas temperaturas e mudanças bruscas de clima cria um ambiente propício para a disseminação de vírus, bactérias e até fungos.
Curta, siga e se inscreva nas nossas redes sociais:
Facebook | X | Instagram | YouTube | Bluesky
Sugira uma reportagem. Mande uma mensagem para o nosso WhatsApp.
Entre no canal do Revista Cariri no Telegram e veja as principais notícias do dia.
Patógenos variados são os vilões da estação
🦠 Diversos agentes infecciosos são responsáveis por esses surtos, entre eles:
• Vírus: Influenza, rinovírus, coronavírus, vírus sincicial respiratório (VSR)
• Bactérias: Streptococcus pneumoniae
• Fungos: em situações específicas e mais raras
📉 Apesar de muitos desses patógenos serem conhecidos da medicina, mudanças no comportamento epidemiológico podem gerar novos surtos ou reacender velhos riscos, como se observou na pandemia de Covid-19.

A SRAG e o alerta deixado pela pandemia
🚨 Um dos legados da pandemia foi tornar conhecido um termo até então pouco falado fora dos hospitais: a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Embora já descrita na literatura científica, era vista como rara até a chegada da Covid-19, quando ganhou projeção mundial.
🔥 A SRAG é uma condição potencialmente fatal, caracterizada por inflamação severa nos pulmões, rápida piora dos sintomas respiratórios e necessidade de internação imediata. Sua progressão pode ocorrer em poucas horas, especialmente em pessoas com imunidade comprometida.
O que é a síndrome respiratória aguda grave?
🫁 A SRAG não é uma doença específica, mas sim uma manifestação clínica grave de infecções respiratórias, provocada por diversos agentes como:
• Vírus: Influenza, SARS-CoV-2, vírus sincicial respiratório
• Bactérias: como o pneumococo
• Fungos: em casos menos comuns
⚠️ A principal diferença da SRAG em relação a outras infecções respiratórias é a velocidade de evolução dos sintomas e o comprometimento intenso da troca gasosa nos alvéolos pulmonares, podendo causar hipoxemia — a queda perigosa nos níveis de oxigênio no sangue.

Sintomas que exigem atenção imediata
👃 Os primeiros sinais podem parecer os de uma gripe comum:
• Febre alta
• Dores no corpo
• Tosse seca
• Mal-estar generalizado
🚑 O grande sinal de alerta é a dificuldade progressiva para respirar, mesmo em atividades simples. Outros sintomas preocupantes incluem:
• Respiração acelerada
• Lábios azulados (cianose)
• Dor no peito
• Chiado no peito
• Confusão mental
• Cansaço extremo
👶 Em crianças pequenas e idosos, os sintomas podem ser mais sutis, mas igualmente perigosos. Nestes casos, buscar atendimento médico rápido é fundamental.

Como se proteger da SRAG
🧼 A prevenção da SRAG está diretamente ligada à prevenção de infecções respiratórias em geral. Entre as principais medidas estão:
• Higienização frequente das mãos
• Ambientes ventilados
• Evitar contato com pessoas doentes
• Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar
💉 A vacinação é uma das ferramentas mais eficazes para reduzir os riscos da SRAG. Devem estar em dia:
• Vacina da gripe (Influenza)
• Vacina contra a Covid-19
• Vacina contra o pneumococo
😷 Durante surtos respiratórios ou alta circulação viral, o uso de máscaras continua sendo recomendado como proteção adicional.
Prevenção coletiva e cuidados individuais fazem a diferença
📊 Embora nenhuma medida isolada ofereça proteção total, a combinação de atitudes individuais com ações de saúde pública é a forma mais eficaz de conter a incidência de casos graves. A experiência da pandemia deixou claro que vigilância constante, educação em saúde e resposta rápida aos sinais de agravamento são essenciais para salvar vidas.
Por Heloísa Mendelshon