O Sistema Único de Saúde (SUS) registrou um marco histórico em 2024, com a realização de 13.663.782 cirurgias eletivas. Esse número representa um aumento de 10,8% em comparação a 2023, quando foram realizados 12.322.368 procedimentos.
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As cirurgias eletivas, que incluem intervenções programadas como correções de hérnias, remoção de tumores benignos e cirurgias ortopédicas, dependem de agendamento e disponibilidade na rede pública. A ampliação foi impulsionada pelo Programa Nacional de Redução de Filas (PNRF), que prioriza cirurgias urgentes.
Em 2024, o PNRF promoveu 5.324.823 cirurgias, um avanço de 18% em relação ao ano anterior, que registrou 4.510.740 procedimentos. Desde o início do programa, em janeiro de 2023, o número total de cirurgias financiadas por ele chegou a 1.355.192.
Apesar dos avanços, os desafios persistem: cerca de 1,3 milhão de pessoas ainda aguardam na fila por procedimentos no SUS, de acordo com dados mais recentes do Ministério da Saúde.
Desigualdades regionais e falta de especialistas
Embora o PNRF seja uma das principais estratégias do governo para reduzir as filas de espera, a falta de médicos especialistas continua a ser um obstáculo significativo, especialmente nas regiões Norte e Nordeste. Enquanto o Sudeste concentra a maior parte dos profissionais de saúde, a desigualdade no acesso dificulta a implementação do programa em âmbito nacional.
“Estamos trabalhando para diminuir o tempo de espera dos pacientes e reestruturar o SUS, que sofreu um período de desestruturação nos últimos anos. Nosso objetivo é atender a população em tempo hábil e com qualidade”, destacou a ministra da Saúde, Nísia Trindade.
Resultados expressivos
Entre 2022 e 2024, o número total de cirurgias realizadas pelo SUS cresceu 42%, com um acréscimo de 1.573.966 procedimentos. No entanto, o Ministério da Saúde reconhece que é necessário ampliar o número de profissionais especializados e melhorar a infraestrutura em hospitais públicos para garantir que o progresso seja sustentável.
Por Bruno Rakowsky