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Riscos de demência e Alzheimer podem aumentar com prática de futebol

De acordo com neurocientista William Stewart, a prática negligente de futebol pode trazer consequências irreversíveis ao cérebro de atletas

21 de novembro de 2020
Riscos de demência e Alzheimer podem aumentar com prática de futebol

(Foto: Aest/iStock)

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O neurocientista William Stewart, 50, já se acostumou com a acusação de que pretende arruinar o futebol. Ele também passou a ser cada vez mais procurado quando casos de ex-jogadores com demência ou Alzheimer vem à tona. No começo deste mês, isso aconteceu várias vezes.

Casos de demência ou Alzheimer associados ao futebol não são isolados, mas comuns
No dia 1º, foi anunciado que Bobby Charlton, 83, o maior jogador inglês da história, tem demência. Nobby Stiles havia morrido 48 horas antes, vítima de complicações causadas pelo mesmo mal. Ambos foram integrantes da seleção campeã mundial de 1966.

No dia 2, Uschi Muller, mulher de Gerd Muller, 75, vencedor da Copa de 1974 com a Alemanha, disse que o marido está “fazendo sua passagem enquanto dorme”. De acordo com ela, o ex-jogador sofre de demência senil e passa quase todas as horas do dia na cama.

“Está comprovado que jogadores de futebol são 3,5 vezes mais propensos a ter demência do que a população em geral. A probabilidade de Azheimer é cinco vezes mais alta. Doenças motoras são quatro vezes mais prováveis”, afirma à reportagem Stewart, professor do Instituto de Neurociência e Psicologia da Universidade de Glasgow, na Escócia.

Ele pesquisa os efeitos de repetidas batidas na cabeça em atletas de futebol e rúgbi há 18 anos.

O primeiro caso estudado foi o de Jeff Astle, atacante de seleção inglesa na Copa de 1970 e maior artilheiro da história do West Bromwich Albion, com 174 gols. Astle morreu em 2002, aos 59 anos, de doença degenerativa no cérebro causada, segundo a autópsia, por repetidos traumas.

“Meu pai atuou em uma Copa do Mundo e morreu sem se lembrar ter sido jogador de futebol”, disse a sua filha, Dawn.

Na última semana, Geoff Hurst, autor de três gols na final do Mundial de 1966, disse que após sua morte permitirá estudos sobre seu cérebro para pesquisar sinais de demência.

“Os atletas do passado e os atuais nunca foram olhados em um microscópio nessa questão de lesões na cabeça, da encefalopatia traumática crônicas, dos repetidos choques. Talvez porque na NFL (liga de futebol americano) e no rúgbi, a força dos choques seja mais evidente. No futebol é algo mais insidioso, lento. Não se percebe”, completa o neurocientista.

Segundo os estudos dele, os riscos são tão elevados para jogadores de futebol quanto de rúgbi.

Stewart já ouviu várias vezes que o problema de fato existiu, mas ficou no passado, com a mudança no material de jogo. As repetidas cabeçadas com bolas de couro que, em dias de chuva se tornavam ainda mais pesadas, causaram problemas em tantos jogadores que não há uma estatística confiável.

Exame realizado após a sua morte revelou que Bellini, capitão da seleção brasileira na Copa de 1958, morreu em 2014 de demência causada por encefalopatia traumática crônica.

Velocidade da bola parece ser a principal responsável
A consequência desse pensamento é que as bolas atuais, mais leves e modernas, não causariam tanto risco. Essa visão irrita o pesquisador.

“É uma falácia dizer que bolas de couro eram o problema. Nossa experiência é que o principal fator é, na verdade, a velocidade em que a bola viaja. A bola de hoje em dia é mais rápida. Não há nenhuma evidência científica de que a demência no futebol diminuiu nos últimos anos. As autoridades do futebol gostam de falar isso porque é um argumento para não fazerem nada”, opina.

O cientista sabe mexer em um vespeiro. Ele reconhece que novas pesquisas devem ser feitas antes de reivindicar qualquer mudança nas regras do esporte, mas afirma que algo precisa ser feito.

São necessários mais estudos para identificar o efeito que repetidas cabeçadas produzem. E se é impossível reduzir os lances em que o atleta acerta a bola com a cabeça durante as partidas, pode ser necessário diminuir isso ao menos nos treinamentos.

Na situação atual, Stewart avalia, apenas em 20 ou 30 anos os cientistas terão um cenário sobre a situação dos jogadores em atividade. É possível estudar isso agora, segundo ele.

“Nunca houve nenhum contato da Fifa ou da Uefa. O futebol poderia fazer muito mais. Durante a semana, os atletas são expostos a centenas de cabeçadas evitáveis. Temos de reduzir esse risco. Que a cabeçada é um problema imediato, já está estabelecido. Mas o que fazer é uma decisão que o futebol e seus jogadores têm de tomar”, diz.

Procuradas para comentar o tema, Fifa e Uefa não se manifestaram.

Uma conclusão a que seu departamento na Universidade de Glasgow já chegou é que crianças com 10 anos ou menos que jogam futebol não deveriam nunca cabecear uma bola.

Pelo período de formação do organismo, é um problema que causa perda de capacidade de assimilação ou de memória imediata.

As federações inglesa e escocesa estabeleceram que garotos ou garotas com menos de 12 anos estão proibidos de pôr a cabeça na bola durante os treinos.

Colocar em discussão a possibilidade de mudar um componente tão intrínseco do futebol faz Stewart receber acusações de ser alarmista, um inimigo do esporte mais popular do mundo.

“O que eu quero é preservar o jogo. Quero que os jogadores tenham melhor vida na velhice. Que não sofram de alcoolismo, demência, depressão, ansiedade e morram antes da hora. Se o futebol não reconhecer que há um problema e continuar a se esconder sem fazer nada, mais e mais pessoas vão morrer por causa disso”, afirma.

“Futebol é realmente ótimo para a saúde em geral. Mas é horrível para o cérebro do atleta.”

Fonte: Seleções

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