A enxaqueca é uma condição neurológica crônica e incapacitante, caracterizada por crises de dor intensa e latejante, geralmente em um dos lados da cabeça. Além da dor, ela pode vir acompanhada de náuseas, sensibilidade à luz e ao som, e até alterações na visão e na fala.
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Embora as causas exatas ainda não sejam completamente conhecidas, especialistas apontam uma combinação de fatores genéticos, hormonais, ambientais e comportamentais como responsáveis pelo desencadeamento das crises.
🧠 O que acontece no cérebro durante uma crise
A enxaqueca costuma ocorrer em pessoas cujo sistema nervoso é mais sensível a estímulos externos. Quando certas células cerebrais são ativadas em excesso, ocorre uma descarga elétrica intensa, que se espalha e afeta áreas relacionadas à visão, coordenação e fala.
Esse fenômeno é conhecido como “aura da enxaqueca” e, muitas vezes, precede a dor.
A dor característica surge quando o nervo trigêmeo é estimulado, liberando substâncias inflamatórias nos vasos sanguíneos e nas meninges, resultando na sensação pulsante e intensa típica das crises.
⚡ Os 8 principais gatilhos da enxaqueca
1️⃣ Estresse e preocupações excessivas
Situações de tensão emocional, pressão no trabalho, ansiedade e problemas pessoais são gatilhos comuns. O cortisol e a adrenalina, liberados em excesso, afetam o fluxo sanguíneo cerebral e podem agravar a dor.
👉 Técnicas de relaxamento, exercícios respiratórios e pausas na rotina ajudam a equilibrar o sistema nervoso e reduzir o impacto do estresse.
2️⃣ Ficar muito tempo sem comer
O jejum prolongado reduz os níveis de açúcar no sangue e estimula substâncias ligadas à dor.
🍎 Recomenda-se alimentar-se a cada 3 ou 4 horas, evitando tanto o jejum quanto os exageros. Uma dieta balanceada, sob orientação nutricional, é essencial.
3️⃣ Dormir mal ou em excesso
A qualidade do sono é determinante. Dormir pouco, ter insônia ou até dormir demais desregula o sistema neurológico.
🌙 Estabelecer rotina de sono regular e evitar eletrônicos antes de dormir são medidas eficazes de prevenção.
4️⃣ Ciclo hormonal e TPM
Nas mulheres, as flutuações hormonais — principalmente do estrogênio — durante a TPM, menstruação ou terapias hormonais estão entre os principais gatilhos.
👩⚕️ Em muitos casos, o tratamento inclui acompanhamento ginecológico e ajustes hormonais.
5️⃣ Irritação e alterações de humor
Emoções como raiva, irritabilidade e impaciência elevam o cortisol e alteram neurotransmissores ligados à dor.
🧘♀️ Meditação, atividade física e psicoterapia ajudam a controlar esses picos emocionais.
6️⃣ Excesso de cafeína
Embora pequenas doses de cafeína possam aliviar a dor, o excesso tem o efeito contrário.
☕ O consumo exagerado de café, chás escuros, refrigerantes ou medicamentos com cafeína pode causar dependência e aumentar a frequência das crises.
A redução deve ser gradual, para evitar o “efeito rebote”.
7️⃣ Falta de exercícios físicos
O sedentarismo está ligado ao aumento da frequência das crises.
🏃♂️ A prática regular de exercícios físicos libera endorfinas — que promovem bem-estar — e ajuda a regular neurotransmissores como a serotonina.
Comece com atividades leves e aumente gradualmente, sempre com orientação profissional.
8️⃣ Uso excessivo de analgésicos e certos alimentos
O uso frequente de analgésicos pode causar o chamado “efeito rebote”, intensificando a dor.
Além disso, alguns alimentos são conhecidos por desencadear crises: chocolates, queijos maturados, embutidos, frutas cítricas, alimentos gordurosos e produtos com glutamato monossódico (GMS) — presente em molhos industrializados, sopas prontas, salgadinhos e carnes processadas.
Observar quais alimentos causam crises é uma forma eficaz de prevenção.
🚨 Atenção! As informações desta reportagem têm caráter informativo e não substituem a avaliação médica. Em caso de sintomas persistentes, procure um neurologista para diagnóstico e tratamento adequados.
Por Aline Dantas










