Quem nunca entrou em uma discussão com um familiar ou um amigo por causa de alguma notícia falsa? Na era da informação sem filtros e de fake news, a desinformação também tem colaborado com o agravamento da pandemia de coronavírus. As motivações de quem diminui os riscos da Covid-19 podem ser as mais variadas – econômica, política, ou pura ignorância – mas elas acabam prejudicando não só quem acredita em tudo aquilo que é compartilhado pelas redes sociais.
Buscando uma explicação para o fenômeno e eventuais saídas para a crise de desinformação, Veja conversou com John Carey, professor da Universidade Dartmouth, nos Estados Unidos, especialista em política americana e ciências sociais. Carey participou de um estudo realizado no Brasil e publicado no início do ano para testar o nível de conhecimento da população sobre outras duas doenças que se espalharam pelo país: o zika e a febre amarela. Ele vê diferenças no comportamento dos brasileiros em relação a essas enfermidades e ao novo coronavírus.
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Fonte: Veja