O Papa Francisco reapareceu neste domingo (6) diante da multidão reunida na Praça São Pedro, no Vaticano. Foi sua primeira aparição pública desde que retornou à Santa Sé, após ter ficado cinco semanas internado por conta de uma pneumonia que afetou ambos os pulmões.
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O pontífice surgiu em uma cadeira de rodas e com auxílio de oxigênio pela via nasal. Apesar do evidente estado de fragilidade, acenou insistentemente para os fiéis e fez questão de atravessar um corredor no meio da plateia, sendo aplaudido por todos. Depois, permaneceu sentado em um palco ao fundo, mais afastado da movimentação.
A missa foi conduzida por bispos, em respeito às limitações físicas do Santo Padre. Ao final, com voz fraca, ele agradeceu: “Bom domingo a todos. Muito obrigado.”
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🧎♂️ Uma reflexão sobre a fragilidade
Ainda neste domingo, o Papa publicou uma mensagem nas redes sociais em que compartilhou com os fiéis a própria experiência com a doença e o sentimento de vulnerabilidade:
“Convosco, queridos irmãos e irmãs doentes, neste momento da minha vida, compartilho muito: a experiência da enfermidade, de me sentir frágil, de depender dos outros em tantas coisas, de precisar de apoio.”
A publicação foi acompanhada de um vídeo oficial divulgado pelo perfil do Vaticano, que mostra detalhes da breve aparição.
🏥 Histórico recente de internação
Francisco ficou internado por cinco semanas em um hospital de Roma, diagnosticado com pneumonia nos dois pulmões. A condição agravou-se rapidamente e exigiu cuidados intensivos.
Ele recebeu alta há duas semanas e voltou à residência no Vaticano, mas permanece sob observação médica. Os profissionais que o acompanham recomendaram ao Papa um período mínimo de dois meses de repouso, com interações limitadas com o público.

😮 Última aparição havia sido em fevereiro
A última vez que o pontífice havia aparecido ao público no Vaticano foi no final de fevereiro. Na ocasião, já debilitado, não conseguiu discursar e teve o sermão lido por um assessor.
O retorno deste domingo, ainda que breve, foi um gesto simbólico de proximidade com os fiéis — algo que o Papa sempre fez questão de preservar, mesmo em momentos difíceis.
Por Heloísa Mendelshon