O cantor e compositor jamaicano Jimmy Cliff, um dos maiores nomes da história do reggae, morreu aos 81 anos, conforme anunciou a família nesta segunda-feira (24). Segundo a esposa, Latifa, o artista faleceu após sofrer uma convulsão seguida de pneumonia.
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Em comunicado público, Latifa lamentou profundamente a perda do marido: “É com profunda tristeza que compartilho que o meu marido, Jimmy Cliff, faleceu”, declarou.
Ela agradeceu a amigos, colegas de profissão e aos fãs pelo apoio constante ao longo da trajetória do artista: “Ele valorizava profundamente o amor de cada um”.
Latifa também destacou a dedicação da equipe médica e pediu respeito ao período de luto da família. Cliff deixa a esposa e dois filhos, Lilty e Aken.
“Jimmy, meu querido, descanse em paz. Cuidarei de cumprir todos os seus desejos. Peço que respeitem nossa privacidade neste momento”, concluiu.
🎶 Quem foi Jimmy Cliff: o artista que levou o reggae aos quatro cantos do mundo
Jimmy Cliff, nascido James Chambers em 1948, foi uma das figuras mais influentes da música jamaicana. Sua carreira começou cedo: aos 14 anos, ele já se destacava no ska e no reggae, chegando a representar seu país na Feira Mundial de 1964.
O reconhecimento mundial veio com seu papel no filme “The Harder They Come” (1972) — obra cult que apresentou o reggae a públicos internacionais e consolidou Cliff como um embaixador do gênero.
🌟 Uma trajetória marcada por prêmios, parcerias e inovação
Nas décadas de 1970 e 1980, Jimmy Cliff lançou álbuns de grande sucesso, colaborou com artistas renomados e conquistou o Grammy de Melhor Gravação de Reggae pelo disco “Cliff Hanger” (1985).
Sua importância histórica também foi reconhecida em 2009, quando entrou para o Rock and Roll Hall of Fame, reforçando seu impacto duradouro na música global.
🎤 Legado vivo até os últimos anos
Mesmo publicando menos trabalhos recentemente, Cliff permaneceu ativo na música, realizando parcerias, turnês e mantendo viva sua identidade artística. Sua voz, energia e compromisso com a cultura jamaicana influenciaram gerações de músicos e fãs ao redor do mundo.
Por Aline Dantas










