A taxa de desemprego no Brasil caiu para 6,2% no trimestre encerrado em maio de 2025, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice é o menor já registrado para o período na série histórica da Pnad Contínua, iniciada em 2012.
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📊 Principais destaques do levantamento:
• A taxa havia sido de 6,8% no trimestre até fevereiro deste ano;
• A estimativa do mercado era de 6,3%, segundo a mediana das projeções da Bloomberg;
• O número total de desempregados caiu para 6,8 milhões, uma queda de 8,6% frente ao trimestre anterior;
• A população ocupada chegou a 103,9 milhões de pessoas, o maior patamar da série histórica.
🔍 Formalidade e renda em alta
O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado também renovou o recorde, com 39,8 milhões de pessoas empregadas, segundo o IBGE. Na comparação anual, o aumento foi de 3,7%. Já os trabalhadores por conta própria somaram 26,2 milhões, também em nível recorde.
Além da recuperação do emprego, a renda média mensal real dos trabalhadores chegou a R$ 3.457, o maior valor já registrado pela Pnad. Houve crescimento de 3,1% em um ano.
📌 Outros indicadores relevantes:
• O nível da ocupação ficou em 58,5%, perto do recorde da série (58,8%);
• O número de pessoas desempregadas caiu 12,3% em relação a maio de 2024;
• O mercado informal também contribuiu para a expansão do emprego.
📈 A menor taxa de desocupação já registrada na série foi de 6,1% no trimestre encerrado em novembro de 2024. A maior foi de 14,9% durante a pandemia, em setembro de 2020 e março de 2021.
Por Bruno Rakowsky