O Ceará apresentou, em setembro, o maior crescimento industrial do Nordeste, registrando alta de 2,9% na comparação com agosto, segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O desempenho colocou o estado bem acima das médias regional (-0,1%) e nacional (-0,4%).
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O resultado confirma a força da indústria cearense mesmo em um cenário econômico pressionado pela elevação tarifária imposta pelos Estados Unidos desde agosto, que tem afetado diretamente o setor produtivo local.
🌐 Avanço apesar das pressões externas
O presidente da Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece), Danilo Serpa, destaca que o crescimento ocorre em um contexto desafiador para a economia estadual.
Segundo ele, “mesmo o Ceará sendo um dos estados mais afetados pela taxação americana, as medidas adotadas pelo governador Elmano de Freitas para mitigar os efeitos do tarifário têm se mostrado eficazes e contribuído para que a indústria local enfrente esse período desafiador.”
A Adece coordena o Fundo de Desenvolvimento Industrial (FDI), que teve redução dos encargos financeiros às empresas beneficiadas a partir de decreto publicado em agosto, como resposta estadual ao tarifaço dos EUA.
🇧🇷 Cenário nacional e destaques setoriais
No ranking nacional, o Ceará aparece em quarto lugar em crescimento industrial no mês, atrás de:
• Amazonas (9%)
• Rio Grande do Sul (4,8%)
• Espírito Santo (4,6%)
📊 Setores que impulsionaram o avanço:
🧪 Produtos químicos: +72,4%
🔩 Metalurgia: +62,6%
🍞 Alimentos: +12,5%
🛠️ Metal: +7%
👞 Couro, artigos de viagem e calçados: +5%
📅 Comparação anual
Na comparação com setembro do ano passado, o estado também se destacou com crescimento de 4,7%, o quinto melhor resultado do país.
O índice supera:
• Média do Nordeste: 2,8%
• Média nacional: 2%
Por Aline Dantas










