A Caixa Econômica Federal anunciou que criará um fundo imobiliário com imóveis pertencentes aos Correios, em uma iniciativa que busca ajudar a estatal a gerar novas receitas e equilibrar sua situação financeira. O fundo faz parte de um pacote de medidas de reestruturação que também inclui a concessão de um empréstimo bilionário à empresa pública.
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📈 Fundo em estudo e atração de investidores
A instituição financeira confirmou ao Revista Cariri que os planos para o fundo estão em desenvolvimento, mas que ainda não há data definida para o início das operações.
De acordo com o presidente da Caixa, Carlos Vieira, as discussões estão em fase inicial, mas já despertam interesse de investidores privados.
“O fundo imobiliário será um dos instrumentos para fortalecer a estrutura dos Correios, que passam por um amplo processo de revisão de contratos, reavaliação logística e programas de demissão voluntária (PDV)”, explicou Vieira em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo nesta quinta-feira (23).
🏠 Patrimônio bilionário e modelo de operação
O patrimônio imobiliário dos Correios está avaliado em mais de R$ 5,5 bilhões. A criação do fundo permitirá que a estatal capitalize seus ativos por meio do modelo leasing back — em que os imóveis são vendidos ao fundo e, em seguida, alugados pela própria empresa.
Segundo Vieira, esse formato garante retorno financeiro atrativo para investidores.
“Em Brasília, por exemplo, o rendimento médio de aluguel desses imóveis gira em torno de 0,4% do valor do bem, o que torna o investimento interessante”, afirmou o presidente da Caixa.
💵 Empréstimo de R$ 20 bilhões ainda em negociação
Paralelamente, os Correios negociam um empréstimo de R$ 20 bilhões, que será garantido pelo Tesouro Nacional e contará com a participação de diversas instituições financeiras.
A Caixa Econômica Federal deve integrar a operação, mas ainda não há definição sobre o valor exato que será emprestado pelo banco público.
A operação de crédito, anunciada na semana passada pela estatal, segue em fase de negociação e estruturação técnica.
Por Nicolas Uchoa










