A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta quarta-feira (4) que revisou a decisão de acionar a bandeira vermelha patamar 2, após a correção de informações fornecidas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Com essa revisão, passa a vigorar a bandeira vermelha no patamar 1, resultando em uma significativa redução no custo da energia elétrica.
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Com a mudança, o valor adicional que seria cobrado de R$ 7,877 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos cai para R$ 4,463, impactando diretamente as contas de luz dos brasileiros. A bandeira vermelha no patamar 2 havia sido ativada na última segunda-feira (2), mas foi ajustada após a reavaliação dos dados.
Em nota, a Aneel explicou que o acionamento das bandeiras tarifárias está ligado à previsão de escassez de chuvas, clima seco e altas temperaturas, que exigem o acionamento de usinas termelétricas, elevando os custos de operação do sistema elétrico.
As bandeiras tarifárias – verde, amarela e vermelha (nos patamares 1 e 2) – indicam o custo da energia de acordo com as condições de geração. A bandeira vermelha reflete o custo mais elevado, enquanto a verde sinaliza que não haverá cobrança adicional, devido ao bom funcionamento das usinas hidrelétricas.
Os baixos níveis de água nos reservatórios, que estão cerca de 50% abaixo da média, têm agravado a situação. Em julho, já estava em vigor a bandeira amarela, que implicava uma cobrança adicional mais branda.
“Ao conhecer o valor adicional antecipadamente, o consumidor pode ajustar seu consumo e, assim, colaborar para reduzir o valor da conta”, destacou a Aneel em comunicado, lembrando que o sistema de bandeiras tarifárias, implementado em 2015, tem como objetivo tornar o consumidor mais consciente dos custos de geração de energia e permitir uma gestão mais eficiente do consumo energético.
Por Bruno Rakowsky